segunda-feira, agosto 27, 2007

Entre Pinheiros e Vila Mariana


Acontecem nas próximas duas semanas estes dois shows imperdíveis. Ingressos comprados.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Mais suecos invadindo São Paulo

Se no primeiro semestre a gente pode se deliciar com as passagens de Jens Lekman, José Gonzales, El Perro del Mar, Heels on Wheels e Erlend Oye (Noruega), vem aí mais da Invasão Sueca, que acontece em setembro em São Paulo. Agora é a vez de Love is All, Suburban Kids with Biblical Names e Hello Safaride. Sou extremamente suspeito, mas considero as três opções imperdíveis, ainda mais considerando que um dos shows será no SESC e o preço, uma pechinca.

HELLO SAFERIDE
18/09 - SESC VILA MARIANA

LOVE IS ALL
20/09 - STUDIO SP

SBWBN
21/09 - STUDIO SP

segunda-feira, agosto 13, 2007

To a friend, with love

Shakespare once said, “the journey ends when lovers meet”. I believe it is true. Sometimes you think your journey is about to end when you meet that person who misteriously you know that is the person. All you wait for is just one word: “yes”. Yes, I am your person. Yes, I look into your eyes and feel comfortable. Yes, I want to share my problems and my happiness with you. And sometimes you never get the word. You wait. And wait a little longer. You get tired of waiting. And then comes the hardest time, the moment when you have to say “no” to yourself and move on. But deep in your heart you’re still waiting for that “yes” to finally end the journey.

My family tree

Care about the moonlight
and holding you tight
and asking my questions.
Everyone loves a situation.

Long walks on the beach.
The press will impeach.
Lately I'm finding
I am the book and you are the binding.

I guess they'll read everything about you.
Though the press might shoot me down I'm still true.
I sell my book for free. That's what you do to me.

Oh, you are my family tree.
Be good to me
Take care of me.

Song: Family Tree
Artist: Ben Kweller

* * *

Quem sou eu. Não sei. Estou longe de saber. Estou longe de entender minhas raízes, de conhece-las, experimentá-las de verdade. Não sei quem são meus pais, conheço pouco da história deles. Não sei quem foram meus avós, de onde vieram, para onde foram, quais foram os sonhos que os motivaram para que eu esteja onde estou hoje. Sei pouco de suas crenças, para poder entender todas as coisas que penso e porque penso do jeito que penso. Se me colocar diante de um espelho hoje, vários pedaços faltarão no meu reflexo. Como meus pais se encontraram? Como foi o primeiro encontro? Quais as expectativas de suas vidas quando jovens? Quantas lágrimas não devem ter sido caladas das quais não tenho a menor noção? Ontem, enquanto meu pai falava como ele era sortudo por ter a família toda reunida e enquanto eu passeava o garfo no meu prato, pensava em tudo isso. Em como, ao não saber nada sobre eles, não sei nada sobre mim. E dando mais valor a tudo que está por vir, aos lugares que anseio tanto em estar e ao futuro que quero desesperadamente conhecer, vou deixando meu passado sempre em branco. Nenhum registro, nenhuma história, nenhuma raíz. Qual vai ser o seu ponto de partida quando você tiver que contar a sua história?

quinta-feira, agosto 09, 2007

Lets be serious

“The best brains in the world are busy solving problems that don’t really need to be solved. They’re struggling to design a better watch or struggling to design some fancy product. Why don’t they work on designing better slums? Billions of people live in absolutely miserable conditions, and that needs to be fixed.”

Sam Pitroda, C-Sam Inc.

Mmmbop

quarta-feira, agosto 08, 2007

Trendy

Queria muito contar aqui o que estamos batalhando para por no evento que estamos produzindo, mas não posso. Só posso garantir que é a coisa mais legal do mundo.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Oz

A vida não nos dá chances ilimitadas para sermos felizes. Às vezes deixamos passar nossa chance. Muitas vezes não damos o devido valor, ou nem a percebemos. Ela pode estar ali do seu lado, e a decisão de aproveitá-la é sua. Tomar essa decisão pode mudar toda sua vida. E às vezes, tudo que precisamos é exatamente começar uma vida nova.

Nossa turma começou uma brincadeira dizendo que nossas vidas são tão cheias de reviravoltas que as histórias juntas dão um verdadeiro seriado – e posso falar que a temporada foi realmente movimentada.

Tanta coisa aconteceu esse ano que parece que já é 31 de dezembro. Tanta coisa que poderia ter mudado definitivamente minha vida. E é bom olhar para todas elas e enxergar o valor de cada uma. Algumas simplesmente me fazem olhar sem remorsos por tê-las deixado para trás, outras fazem da lembrança uma doce tristeza, como diria a Mikie.

É o final desta temporada. É o momento de fechar a conta. Deixar que assuntos inacabados sejam cobertos pela poeira; ser livre e libertar as pessoas que estão com você; entender finalmente que “timing” é um conceito muito vago para quem realmente deseja – creio muito mais na pausa do que no desencontro, e que platonismos perdem sua força com a idade.

Foi nesta temporada que conheci pessoas maravilhosas, desenvolvi amizades inimagináveis, com um grau de transparência e autenticidade invejáveis. Nesta temporada eu assisti gente indo e vindo, festas e causos que ninguém acreditaria, e conheci alguém que abalou as estruturas do homem de lata.

Mas uma nova temporada está começando, logo estarão chegando os novos personagens. Por enquanto, estou acertando todas as contas do final desta temporada, com quem devo e comigo mesmo. Alguém que deixei livre, uma proposta profissional tentadora que provavelmente declinarei por conta de outros objetivos, o casamento do meu sócio e melhor amigo, a chance de viver algo bacana, um nó no peito por alguém que está a léguas de distância e que estou acabando de desatar. E a chance de tomar decisões que vão mudar minha vida. Decisões. Mudanças.

Garçom, o troco é seu. Que venha a segunda temporada!