segunda-feira, dezembro 15, 2008

Laters, dude

Penso nisso desde o início do ano. Na verdade penso nisso há muito tempo. Sempre quis ter a experiência de viver em outro lugar por algum tempo, mas por mil razões esses planos foram sendo adiados. No início do ano decidi que faria isso, que passaria algum tempo fora. O ano passou, muita coisa foi acontecendo e desafiando minha decisão - família, amigos, trampo, grana, medo e coração. (Não é fácil ser um projeto bipolar de geek beatnik que uma hora quer ser o Steve Jobs e outra hora quer Jack Kerouac). Mas agora chegou a hora, ainda que todas essas coisas ainda continuem desafiando minha decisão. Embarco terça-feira para a terra dos cangurus. Mas volto logo. Final de março estou aí. Esse blog vai ficar parado até lá (mais ainda) mas as aventuras podem ser conferidas aqui. See'ya mate!

Lançamento da semana

Acabei de ler na Folha Online que a L&M lançou o manuscrito original de "On the Road", de Jack Kerouac. É a versão crua e sem cortes (e sem vírgulas também) da empreitada de três semanas regada a álcool e benzedrina quando Kerouac escreveu sua obra-prima. Uma leitura mais que obrigatória. Agora é só esperar que o Walter Salles finalize logo o filme.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Playing for Change



Impossível não se emocionar: Playing for Change. Um projeto global cujo objetivo é conectar pessoas e artistas através da música. A idéia? Bem simples. Filmar artistas de rua executando clássicos ao redor do músico e depois mixá-los em uma só canção. O resultado? Fenomenal. Atenção para a versão "killer" de Standy by Me.

Adeus, Bettie Page


A lendária pin-up morreu hoje, aos 85 anos, deixando todo um legado de franjas, sensualidade e inovação para sua época.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Sempre Walt Whitman

Canção de Mim Mesmo
...

Me elevo da lua .... me elevo da noite,
E percebo nesse lívido lampejo os raios do sol do meio-dia refletidos,
E desemboco no que é estável e está no centro do maior ou menor rebento.

Aquela coisa em mim .... não sei o que é .... só sei que está em mim.

Cansado e suado .... calmo e fresco fica meu corpo;
Durmo ... durmo por muito tempo.

Não sei o que é .... não tem nome .... é uma palavra não dita,
Não figura em nenhum dicionário nem expressão nem símbolo.

Algo que gira acima de algo mais imenso que a Terra aonde giro,
Para ela a criação é o amigo cujo abraço me faz recordar.

Quem sabe diga mais alguma coisa .... Esquemas! Imploro a meus irmãos e irmãs.

Estão vendo isso Ó meus irmãos e irmãs?
Não é caos nem morte .... é forma e coesão e projeto .... é vida eterna .... é felicidade.

O passado e o presente definham .... já os enchi e esvaziei,
Passo a encher minha própria dobra do futuro.

Vocês que me escutam aí em cima! Você aí .... algum segredo para me contar?
Me encare enquanto assopro o discreto poente,
Seja sincero, ninguém está te ouvindo, só vou fiar mais um minuto.

Me contradigo?
Tudo bem, então .... me contradigo;
Sou vasto .... contenho multidões.

Me concentro nos que estão perto .... espero na porta.

Quem terminou o batente e vai jantar mais cedo?
Quem quer passear comigo?

Você vai falar antes que eu vá embora? Ou virá quando já for tarde demais?

O falcão pintado dá uma rasante sobre mim e me acusa .... reclama de minha conversa fiada, minha preguiça.

Também não sou facilmente amestrado .... também não sou facilmente traduzível,
Solto meu grito bárbaro sobre os telhados do mundo.

A última nuvem do dia se demora por mim.

Lança minha semelhança após o resto, fiel como todas nos ermos sombrios,
Me incita pro vapor e pro crepúsculo.

Vou-me feito vento .... agito meus cabelos brancos contra o sol fugitivo,
Esparramo minha carne em redemoinhos e a deixo flutuar em retalhos rendados.

Me entrego à terra pra crescer da relva que amo,
Se me quiser de novo me procure sob a sola de suas botas.

Vai ser difícil você saber quem sou ou o que estou querendo dizer,
Mas mesmo assim vou dar saúde,
Vou filtrar e dar fibra a seu sangue.

Não me cruzando na primeira não desista,
Não me vendo num lugar procure em outro,
Em algum lugar eu paro e espero você.

sexta-feira, setembro 26, 2008

Sobre café e livros

Hoje fui tomar café com o Beto no Vanilla aqui ao lado do escritório e ele me deu um livro de presente. Ao abrir o livro, em um página aleatória, me deparo com a seguinte citação:

Quando eu era jovem pensei em várias coisas:
Pensava que precisava de liberdade,
mas foi dito que eu precisava de direção.

Pensava que poderia tomar minhas próprias decisões,
mas foi dito que eu tinha obrigações.

Pensava que poderia seguir o meu sonho,
mas foi dito que eu deveria seguir as regras.

Quando eu era jovem pensei em várias coisas:
mas agora eu sou mais velho e
todos os sonhos se foram.

Coincidência, não?

quinta-feira, setembro 25, 2008

O que aconteceu com os sonhos?

Eu sei, eu sei, esse blog anda às traças. Mas não significa que nada tem acontecido. Pelo contrário, os acontecimentos andam mais rápidos que a minha capacidade em descrevê-los.

Acabei de voltar do show do Club8 no SESC Vila Mariana. Vai ser o mais próximo que vou chegar da Invasão Sueca já que não comprei ingresso antecipado para ver Peter, Bjorn and John junto com Shout Out Louds no StudioSP. Não que minha determinação não tenha me levado até a porta do clube, mas o cambista não aceitou meu cheque e os caixas eletrônicos estavam todos fechados. E, mesmo tendo subido a Augusta pedindo para todos os botecos descontarem a grana no meu redeshop, tive que vir para casa e me contentar em só ter visto 1/3 do projeto em São Paulo. Não que não tenha sido bom. O show foi curto, uma hora somente. Mas fofo, muito fofo. Quero um amor estilo pop rock sueco à la Club8- aquele amor sussurrado, melodia simples, aquele quadro de uma tarde de sol, você encostado em uma árvore, lendo um livro enquanto alguém cochila na sua perna. Pessoas simples, que sabem o que querem. Impossível? Talvez. Melhor acreditar que não, pelo menos a esperança me faz feliz.

Mas voltando ao título infeliz deste post, o que aconteceu com os sonhos? Essa é a pergunta que eu mais tenho feito nos últimos dias. This has been a hell of a year! Oh yeah! Muitos problemas, muita decepção e ao mesmo tempo muita esperança de que a gente não estrague ainda mais as coisas.

Sempre tive medo dos 30 anos. Sim, sim. Parece uma maldição. E para algumas pessoas, a maldição pega. Se não tiver força de vontade e amor próprio, essa é a fase onde você se acostuma a tudo. Nos últimos dez anos, ouvi meus amigos (e eu, inclusive) proferindo toda a sorte de "se" e "ses", e sonhos infindáveis foram contados. Alguns tiveram a coragem de cruzar a linha de passe, para outros os sonhos aconteceram naturalmente. Outros, por sua vez, só se contentaram.

[EDITED]

Se contentaram com relacionamentos mornos, com namorados e namoradas que ao invés de agregar, diminuem. Se contentaram em ser menos do que o potencial delas lhes permitia. Todos parecem contentes em fazer parte da média - pois, na verdade, as expectativas baixaram e a esperança, esvaneceu. Não é o que você sempre sonhou, mas... tudo bem.

E então, será que a vida é só isso? E a pergunta continua aqui, o que aconteceu com os sonhos? O que aconteceu com os meus sonhos? O que aconteceu com os seus sonhos? E fica aqui os meus parabéns aos que foram atrás e fizeram acontecer - e que certamente continuarão a fazê-lo.

terça-feira, setembro 09, 2008

sábado, agosto 16, 2008

Your Love Alone Is Not Enough

O último álbum do Manic Street Preachers foi lançado em abril do ano passado, e não sei porque só tive contato com ele agora. Sou fã dos Manics. E ter um single com as duas vozes mais gostosas do mundo, Nina Persson e James Dean Bradfield, é sacanagem.

Midnight Spank

segunda-feira, julho 07, 2008

Coronado


Estréia terça.

segunda-feira, maio 12, 2008

O banquete do amor (Feast of Love)

– Como posso mudar? Não posso passar por isso outra vez. Harry, juro por Deus, perderei a cabeça.

– Merda. Bradley, ouça. Você deve ficar alerta, atento.

– O que quer dizer?

– Bem, tudo o que devemos saber está sempre diante dos nossos olhos. Sim, nós temos ilusões, esperanças e as pessoas podem nos cegar. Mas o fim já está desde sempre no princípio.

– Kathryn disse que eu nunca a vi. Talvez nunca tenha visto a Diana, também. Eu só estou à procura de um pedaço de felicidade, então fecho os olhos e pulo.

– OK, então da próxima vez…

– Não pulo?

– Não, não. Pule! Pule, mas de olhos abertos.

sexta-feira, maio 09, 2008

Intersom



Ontem, assim, sem mais nem menos, fomos parar no SESC Pompéia para um mini festival de música brasileira chamado Intersom. Fiquei sabendo à tarde ao abrir o jornal, mas os ingressos já estavam esgotados. Mesmo assim fomos para o SESC tentar descolar entradas - e conseguimos. Na verdade, eu só queria ir para assistir Hurtmold mais uma vez, mas pelo palco da choperia passaram Akin, Hurtmold, Mamelo Sound System, Maquinado e Céu. E tivemos gratas surpresas. Primeiro porque Mamelo Sound System é excepcional, ainda mais para mim, que não tenho lá grandes paixões pelo hip hop. Segundo porque finalmente consegui assistir a Céu ao vivo e conferir o vozeirão da moça. E Hurtmold, ah, Hurtmold é fenomenal. Maquinado também trouxe novas referências sonoras para os ouvidos, também gostei. Pena que peguei somente o final do show do Akin. A terça-feira foi um caldeirão de sonoridades brasileiras, várias tribos congregadas em torno do palco para cultuar a nossa música (oh). E em uma noite fria de terça, não é que valeu a pena sair de casa? Programa bacana.

quarta-feira, maio 07, 2008

Playing by heart's quote #2

Paul: The wonderful thing about falling in love, is that you learn everything about that person, and so quickly. And if its true love, you begin to see yourself through their eyes, they bring out the best in you. Its almost as if you are falling in love with yourself.

I just can't wait to hear the next words out of your mouth...just looking at you makes me happy.

Playing by heart's quote #1

I have this friend, a jazz musician, trumpet player. I go and hear him jam every month or so. He plays this piece I love, an old Chet Baker tune. Every time he plays the same notes, and everytime it sounds different. One night we were having drinks, when I used to drink, and I tried telling him how that song made me feel, how his playing made me feel, how the notes made me feel. My friend shook his head and said, Joan, you can't talk about music. Talking about music is like dancing about archictecture. So I said, alright, well if you're gonna get all philosophical on me, its just as pointless as talking about a lot of things. Love for instance. My friend laughed and said, You can't talk about love. Talking about love is like dancing about archictecture. So I don't know, he might be right. But it ain't gonna stop me from trying.

terça-feira, maio 06, 2008

Pourquoi viens tu si tard?

Pourquoi viens tu si tard ?
Je ne t’attendais plus
J’avais cessé d’y croire,
Tiré un trait dessus.

Pourquoi viens tu si tard ?
Qu’est-ce qui t’amènes ici ?
Quelle cruauté bizarre
Cette soudaine envie

Pourquoi viens tu si tard ?
Ta mère t’as rien appris
On arrive pas si tard
Chez ceux qui vous convie

Primeiro de Maio




Sobre abstinência e chás da tarde

Alguns já sabem, mas comecei a fazer terapia. Um método alternativo pelo qual devo ficar longe de bebida por 21 dias. E nunca pensei que tal coisa seria tão difícil. Nota de que estou alcoolatra ou falta de vergonha na cara? Pois bem, a abstinência despertou algo que há tempos tinha abandonado: a vontade de cozinhar. Aproveitei o feriado para descansar em casa, sem pensar em fazer nada. Passei os dias organizando minhas coisas, fazendo bolos e recebendo a visita de amigos para tomar um café. Período gostoso e confortante. Papo jogado fora, saudades mortas, filmes e seriados na TV. Nem mais, nem menos, só a certeza de suas coisas, sua vida e o convívio com as pessoas que você ama.

Excertos de uma festa de aniversário (ou um domingo à tarde)

Minha vó já dizia...

(e a vó de todo mundo também) que depois da tempestade vem a bonança. E depois de um inferno astral intenso com direito até a terremoto em São Paulo, na última quinta-feira as coisas começaram a mudar. Aos poucos, calma e lentamente, as coisas começaram a se assentar e gratas surpresas começaram a acontecer. Tanto é que parece que o tal inferno astral está a léguas de distância no tempo. O final de semana do aniversário foi agitado - começou com balada na quinta, noitada na sexta, sábado de Virada Cultural e festa no domingo com encerramento na Loca, além de comemoração no escritório, no teatro e em família. E como eu disse, surpresas aconteceram. Surpresas muito boas. Nesse período conheci pessoas muito bacanas, aprendi bastante sobre psicoses e como fazer feijoada para 50 pessoas. Fase de mudanças. O ano parece estar finalmente começando. Se nos períodos ruins a gente conseguisse ao menos crer que tudo vai ficar bem, tudo seria bem mais fácil e sem dor de cabeça.

sexta-feira, abril 25, 2008

quinta-feira, abril 24, 2008

Da série Inferno Astral #5

A possibilidade de ter que encarar outra mudança... saco, viu.

Nostalgia




Esse é o trabalho do fotógrafo Jan von Holleben. Essas fotos fazem parte do projeto "Dreams of Flying", um livro que está a venda na web e nas livrarias alemãs. O site dele vale a visita. É de uma simplicidade, beleza e genialidade tão grandes, além de uma visão abençoada que os grandes fotógrafos possuem, que é impossível não voltar aos anos em que você tinha 5 anos e fazia foguetes com caixas de papelão.

quarta-feira, abril 23, 2008

Da série Inferno Astral #4

Acordar hoje com uma crise brava de sinusite.
Mas, como diz a Mari, seguimos confiantes.

Brainy

Minha última obsessão...

Da série Inferno Astral #3

Ter uma discussão ferrenha e desnecessária (ou necessária, ainda estou processando) com seus melhores amigos durante a madrugada.

segunda-feira, abril 21, 2008

Ponto final








E foi mais ou menos assim o começo da segunda-feira, tumultuando a Paulista...

domingo, abril 20, 2008

Curta

Gravamos nosso curta amanhã, se não chover, é claro.

sábado, abril 19, 2008

Da série Inferno Astral #1

Ter três jobs para entregar na terça-feira, pós-feriado. O que significa trabalhar sábado, domingo e segunda.

Alguém tenta descobrir porque essa música é a música da semana...

SULTAN
What Made Milwaukee famous

I've had less than my fair share of lucky breaks
And enough of this fooling around
I've got one more chance to get rid of my past
And bury it deep in the ground
And no matter what you try man
You're never gonna tear it down

When the only blame you cast is your own
And your only guarantee is your fear of the unknown
If you don't cut your losses before you get lost
They're never going to leave you alone

But there's bits of advice I'll repeat only twice
After that you can fend for yourself
IF you think that your shoes couldn't find better use
About just about anyone else

You need to face up and fold
Or deal with her hanging down

Make up your mind
Are you in are you out
I've no patience for your impetuous doubt

When the only blame you cast is your own
And your only guarantee is your fear of the unknown
If you don't cut your losses before you get lost
They're never going to leave you alone
No

I've had less than my fair share of lucky breaks
And enough of this fooling around
I've got one last chance to get rid of my past
And bury it deep in the ground

Make up your mind
Are you in are you out
You think I'da served as a face in the crowd

You want the truth to be told
And all your makeshift concerns are out of your control
If you don't pick your feet up to come back around
You get stuck in my way you get round

When the only blame you cast is your own
And your only guarantee is your fear of the unknown
If you don't cut your losses before you get lost
They're never going to leave you alone
Leave you alone

quinta-feira, abril 17, 2008

The Greatest

Simplesmente viciado nessa moça...

sexta-feira, abril 11, 2008

Weary

Cacete, estou cansado.

É o barulho das motos em plena Rebouças congestionada... travada... parada... parad... pára. O aparelho celular novo com o qual você perde dois dias tentando desvendar todos os aplicativos que vão fazer você ser uma pessoa conectada a tudo em todos os lugares. Putz, tenho que transferir toda a agenda telefônica mas onde vou achar tempo para fazer isso. A ex-mulher de um amigo dos idos da faculdade, que você não vê há tempos, que te chama para ser padrinho de seu casamento, mas a cerimônia é somente daqui a dois dias e você não consegue dizer não, mesmo tenho uma porrada de coisas para resolver. E você pensa, "há sempre a próxima semana para se resolver tudo". É na próxima semana que você entrega todos os trabalhos pendentes, estuda para caramba e define finalmente aquele personagem da peça em que está trabalhando, finaliza os cartazes que precisa finalizar, começa a academia, dá mais atenção a sua família, passa a se alimentar melhor, a dormir e acordar cedo e vai, inclusive, parar de dar seus passeios noturnos e aprender a dizer não. Sempre a semana seguinte, sempre a semana seguinte. E assim sua dolce vita vai se passando e você nem se dá conta se está realmente aproveitando ou não seus anos mais áureos.

Preciso trabalhar. Mas chego atrasado e começo a percorrer a extensa lista de blogs, sites de conteúdo, redes sociais das quais faço parte, tentando assimilar os que as pessoas legais andam fazendo de legal pelo mundo. Termino duas horas depois, tempo que poderia ter dedicado para eu fazer coisas legais, do meu jeito. Passeio pelo site de estúdios de animação, ilustradores, artistas, músicos e fico pensando, "nossa, como deve ser legal ser assim, conseguir produzir isso, criar aquilo", e vou me alimentando dessa sensação letárgica que nos consome atualmente de projetar-se nos outros e esperar que o gosto pela vida simplesmente brote no seu peito.

Todos os dias ouço mais de dez bandas novas, que alguém me disse que é bacana e está sendo hypada na rede. Conheço todas mas, diferentemente de tempos passados, minha afeição dura pouco tempo e logo chegam novas novidades. Tudo tão efêmero, assim como sinto a minha vida ultimamente. É assim com as bandas, com as séries de TV, com as pessoas que você tenta se relacionar.

Nessas horas dá vontade de fechar os olhos, tirar os pés do pedal e deixar essa bicicleta velha correr ladeira abaixo.

...

Devendra Banhart e Nathalie Portman juntos? Será possível, do ponto de vista de compatibilidade?

quarta-feira, abril 09, 2008

Simplesmente um luxo

Alguém conseguiu ir no bazar dos bens do Abadía? Rolex a R$500, bolsas Chanel a R$50, cuecas Armani freada a R$1. Gosto disso, o luxo acessível e tornando-se banal. Viva o Movimento pela Banalização da Champagne!

terça-feira, abril 08, 2008

Old kids on the block



No último dia 4, foi anunciada pela NBC o retorno dos legendários New Kids on The Block, digamos, depois de 14 anos de hiato e várias rugas a mais. E eles prometem todas as "coreografias cheias de energia" que vieram caracterizar para sempre aquilo que viríamos chamar, lamentavelmente, de "boys bands". Os fãs podem acessar o site da banda e conferir as datas da turnê.

sexta-feira, abril 04, 2008

Kids

Tá. O Lucio Ribeiro já falou, o Thiago Ney também lançou o assunto hoje no Conexão Pop da Folha, mas não vou deixar de postar aqui. Nem chegamos ao segundo semestre e muitos já dizem que a cena indie já tem o melhor disco do ano. Todo esse auê fica por conta do MGMT, uma banda de dois freaks nova iorquinos que realmente fazem de "Oracular Spetacular" um álbum de sonoridade indescritível. Há três dias que "Kids" não sai do repeat, forçando-me a usar fones de ouvido aqui na agência porque ninguém mais aguenta ouvir a mesma música o dia inteiro. Nessa época onde milhares de bandas aparecem, algumas fazem sucesso antes mesmo de lançar um EP, e poucas sobrevivem ao lançamento do primeiro disco, só posso desejar aos pós-psicodélicos-freaks-new-rave-rockers do MGMT que venham para ficar.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

...

Tudo isso é um grande saco de anzóis. Tenta-se puxar um, vêm todos de uma vez.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

É carnaval!

Não dá para passar incólume disso tudo! É só chegar a sexta-feira de carnaval e o sangue brasileiro já começa a pulsar mais rápido! Não tem jeito! Já quero sair na avenida, ouvir a bateria e dançar até cair! Agora estou no trabalho, mas a vontade é de por o pé na calçada em algum boteco, pedir a cerveja gelada e esperar a hora de chegar no sambódromo! Ver o Brasil parar, deixar tudo na pausa e só retomar na quarta-feira. Ô delícia! Bom, aos desavisados, a festa começa hoje lá em casa...

segunda-feira, janeiro 28, 2008

Recomeçando as transmissões...

Estou um pouco atrasado com esse post. Ele deveria ter saído há 20 dias atrás, mas como nem passou o carnaval, me sinto menos culpado. Na verdade, estou passando para tirar as teias de aranha desse blog, limpar as vidraças e mostrar que tem gente em casa. O ano passado foi bem movimentado, e espero que esse ano siga o mesmo rumo. Ano passado fui ao cinema 92 vezes, mas foram apenas três filmes que me fizeram ficar até o final dos créditos: Maria Antonieta, Algo como a Felicidade e Canções de Amor. Claro que tiveram outros igualmente bons, diga-se de passagem Into the Wild e Viagem a Darjeeling. Mas aqueles três pareciam me incluir no discurso. O ano passado também pude assistir ótimas peças, mas não teria sido o mesmo se eu tivesse perdido Lês Epheméres, do Theatre du Soleil – um espetáculo simplesmente magnífico. Durante o ano passado tive a oportunidade de viajar bastante, mas nenhuma viagem foi igual a da turminha na Guarda do Embaú ou igual à caravana de Oz ao Rio de Janeiro. O ano passado pude ver um exército marchando no Morumbi ao som de Another Brick on the Wall, mas também foi o ano dos shows menores e não menos especiais, como a Invasão Sueca no StudioSP ou Os Mutantes no aniversário de São Paulo. O ano passado trouxe crescimento no âmbito profissional: quem diria que começaria o ano formando um pequeno grupo de comunicação? E sim, o ano passado foi o ano de paixões intensas que queimaram, queimaram, queimaram para simplesmente chegarem ao seu fim. E assim, com o livro em branco mais uma vez, reinício as transmissões para este ano, aguardando com ansiedade todas as coisas que com certeza ficarão registradas por aqui.