Vá embora e feche a porta,
tenho frio
Vá embora antes que eu chore,
tenho frio
Vou trancar-me para nunca mais abrir
Pro sabor dos nossos sonhos não fugir
Ainda lembro de janeiro
Quando o sol me deu você
Meu presente de ano novo
Que agora o frio levou
Por favor, senhor sol
Me dê de volta Virgínia
Virginia - Os mutantes
* * *
Fear and panic in the air
I want to be free
From desolation and despair
And I feel like everything I saw
Is being swept away
When I refuse to let you go
I can't get it right
Get it right
Since I met you
Loneliness be over
When will this loneliness be over
Map of the problematique - Muse
* * *
Parafraseando um diálogo de Grey's Anatomy, não existe sensação melhor do que estar com alguém e olhar nos olhos dessa pessoa e não sentir desconforto algum. Amar e sentir-se amado. Quando você atinge essa sensação, é difícil não ficar presa a ela. Contudo, ventos sopram para diferentes lados e as coisas tomam rumos incertos. O que fazer quando simplesmente nada parece dar certo e, assim como um carro sem embreagem, você acelera o máximo mas não sai do lugar? Quando todas as suas tentativas parecem não surtir efeito nenhum e você se desgasta, remoendo tanta coisa que ainda tinha para ser dita? Um último telefonema onde tudo o que você tinha para declarar permanece preso na garganta. Como saber quando chega a hora de abrir mão? Abrir mão é sinônimo de falta de coragem ou simplesmente a consciência de que não há nada que possa ser feito? Esses dias têm me ensinado muito sobre todos esses assuntos - expectativas, resistência, apego, direcionamento. Às vezes, abrir mão é simplesmente uma questão de sobrevivência, é o ponto final que faltava para você seguir adiante.
sexta-feira, janeiro 26, 2007
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2 comentários:
Quero fazer uma peça sobre esse texto.
Lindo!
Topas?
Claro que topo! Bora conversar!
Quem é vc?
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