Encontrei esta frase no profile do DJ Fabilipo no MySpace e achei que seria um bom título para este post dada a intensidade dos acontecimentos a partir da segunda quinzena de março, marcada principalmente pela invasão gringa no 339. No sábado, dia 14 chegou o Jussi. Pausa para explicações:
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O Jussi é amigo do Tuomas, um amigo meu da Finlândia. Ele estava morando no Brasil desde o final de outubro, com a namorada (que ele conheceu lá na Finlândia ano passado), na Vila Madalena. O Tuomas havia me falado dele, para eu dar um help e tal porque ele não conhecia ninguém, mas acabei postergando o encontro por conta das correrias com a exposição e etc. A gente se falava por msn às vezes e só. Acabamos nos encontrando para uma das tradicionais caminhadas pelo centro da cidade, durante o carnaval. A namorada dele tinha viajado e ele estava sozinho na cidade. Eu, passando o carnaval aqui. A caminhada rendeu uma bebedeira no bar do Léo e assim começou toda a história – mais e mais encontros para cinema, choppitos, etc, e quando percebi o Jussi já estava fazendo parte da turma. Aí, aconteceram alguns infortúnios no namoro dele, e foi então que ele se mudou lá para casa, para curtir o último mês no Brasil.
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Depois, no domingo, chegou o Ricardo, um amigo de uma amiga vindo diretamente do Equador. Ele estava gravando um CD aqui em São Paulo e precisava de um lugar para ficar. Mais um no albergue do 339, que já contava com a Mari, que veio do sul diretamente para a terra da garoa. E assim, começavam dias insanos. Nesses quinze dias transitamos entre diversos universos, dos bares da Augusta a sessões de Grey’s Anatomy com pipoca e sorvete na sala; de duas noites consecutivas de Bourbon Street passando mal (e causando) com NU Begginings a noitada de domingo na Loca se estendendo até segunda de manhã; de repeteco da noitada da Loca na quinta se estendendo até sexta de manhã para na mesma sexta se acabar na d-edge até o sábado de manhã; de esquentar cadeira no Exquisito a tomar banho de chuva no viaduto do chá, domingo à noite, just singing in the rain; tirando as festas usuais no apartamento, festas usuais nos apartamentos dos amigos, as conversas madrugada adentro, um jantar tailandês servido às duas da manhã e encerrado às cinco. E não só de eventos sociais vive o garoto aqui – nesse meio tempo também tinha que estudar, ensaiar, ir ao cinema, ir ao teatro, tentar trabalhar, ser assaltado, sair de carro novo. Só o que eu não consegui, realmente, foi escrever neste blog. Mas a intenção de tudo isso não é ficar aqui me gabando de tudo o que eu faço. Não, não. A intenção é saber quando parar – faço 28 anos daqui um mês, tenho quarenta e tantos cabelos brancos, sinais de rugas, olheiras e cansaço. Fazer 28 anos é tão... tão final de festa, que agora fico aqui me perguntando como manter esse ritmo frenético de uma forma ordenada? E se existe como fazer isso, quando existem tantas outras coisas na minha cabeça querendo acontecer e não acham tempo para tal.
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Mas a questão, na real, é que não existe motivo para parar. Parar para quê? Duzentos quilômetros por hora na direção errada. Vamos lá ver onde tudo isso vai dar. It's my life!
terça-feira, abril 03, 2007
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3 comentários:
Parar jamais... Até qdo eu morrer quero que quem for carregar meu caixão carregue sambando!!!
E vamo que vamo... Pq afinal de contas... Qual é a direção certa??? Quem é que decide isso??? Deve ser um chato qq!!!
Bjksssss
Dorothy
Parar p/ quê??? Vamos prosseguir nesse maravilhoso Caos Social!!!!
valeu pela citação!
é uma frase do Lou Reed!!!
abraço
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