segunda-feira, julho 31, 2006

Give peace a chance



Tenho andado uma pessoa bastante indignada. Nem sei se tenho tamanho direito em sê-lo, já que pouco faço para mudar as coisas. Mas enfim, é ridículo que uma "disputa de terra" ainda seja motivo de guerra. Eis o estado de evolução da humanidade. Tudo bem, eu sei que não esses não são os reais motivos, mas até quando a primeira capa do jornal vai ter gente carregando corpos e tudo isso soar corriqueiro pra gente? Acho que vai longe. Bom, aproveito para deixar um "All we are saying is: GIVE PEACE A CHANCE!".

Ah, aproveito para falar do documentário que está para sair, "The US versus John Lennon", sobre o episódio da deportação de Lennon dos Estados Unidos por causa da sua mensagem anti-Vietnã. Na verdade, a intriga envolvia as eleições de Nixon e o FBI. A equipe responsável pela produção é a mesma do "Fahrenheit 9/11".

quarta-feira, julho 26, 2006

Perolas do SoHo #1

Ontem estávamos Gil e eu no Ibotirama, aquele boteco simpático na esquina da Augusta com a Fernando Albuquerque, nosso segundo lar, bebericando a cerveja nossa de cada dia e ouvindo a conversa alheia, quando ouço a seguinte frase na mesa ao lado:

"Meu, até leite em excesso faz mal".

William Blake já dizia que "o caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria", mas em dias como os nossos, isso pode até ser questionável. Que excesso é esse? E Blake continua: "Prudência é uma rica, feia e velha donzela cortejada pela Impotência. Aquele que deseja e não age engendra a peste." Na verdade, penso que ele tem sua parcela de razão, principalmente quando sob o nome de "prudência" age o medo. E o medo é o inimigo do progresso. E progresso nada mais é do que descoberta.

Quem constrói uma ponte não sabe o que vai encontrar do outro lado. Mas nem por isso deixa de construí-la, dizia Kerouac. Portanto, para ir além é preciso de um pouco de imprudência e ousadia, qualidades/defeitos que poucos têm hoje em dia. Se o excesso faz mal, só o faz quando deixa de ser produtivo, quando a experiência torna-se repetitiva e só traz prazer em detrimento da descoberta.

segunda-feira, julho 24, 2006

Beatles



Esses também são os caras. Muito mais que o Matt, é claro, que só viajou o mundo inteiro fazendo sua dancinha típica. Esses são os caras pois, mesmo com um nome ridículo para uma banda, um som que começou tão simples e que foi se tornando uma mensagem tão complexa ao ponto de chacoalhar o mundo e ferir governos. Não há mesmo o que questionar.

Where the hell is Matt?



Esse é o cara!

sexta-feira, julho 21, 2006

Tem explicacao?

Depois de ouvir que minha turma é uma espécie de comunidade emo-hippie, juro que fiquei intrigado e empenhando na busca de uma definição para isso? Eu, emo? será?

quinta-feira, julho 20, 2006

Nostalgia



Hoje é dia dos amigos, consequentemente a gente lembra da infância, lembra das tardes que passava em frente da televisão assistindo os desenhos animados do SBT, tomando Toddy e comendo biscoitos São Luiz. E esse desenho, "Nossa Turma", era simplesmente um clássico! Então, em homenagem ao RetroDay, segue o vídeo para vocês relembrarem.

quarta-feira, julho 19, 2006

Superandrews, o Retorno

Depois de quase um ano sem postar nada, estou voltando. E, por incrível que pareça, e por mais que um ano seja muito tempo, pouca coisa mudou de lá para cá. Claro, muita coisa aconteceu também, mas nada que mudasse definitivamente o curso da história, pelo menos a minha. Talvez um evento ou outro ainda venha influenciar as coisas que estão por vir, quem sabe. E o mundo também continua o mesmo. Orkut, blog, essa inundação de informação que a gente vive, o Lula ainda f****** o Brasil, São Paulo se transformando no Ocidente Médio, como escreveu o Simão na folha de segunda, corrupção, impunidade, aquela velha sensação de que a verdade já não serve mais para nada, já que não resulta em mudança, e que honestidade é virtude de poucos. Tenho certeza de que ainda vou ver a honestidade ser tratada como defeito, coisa de gente trouxa. Eita país maravilhoso! Quem tem dinheiro que se mude para Londres, quem não tem que dê um jeito. E assim a gente vai levando. Não vejo a hora de começarem os debates da campanha política - esses sim serão um espetáculo de verdade, muito melhor que a Copa. Fuck the establishment!

Um intervalo de 365 dias

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