quinta-feira, novembro 30, 2006

O que pode ser então?

Can I sleep on your shoulder?
Whisper sweet words in my ear.
Can we go out together?
Can we make out and pretend it's all there?
Cause you know, I';ve been waiting for
something that hasn't come through
But it might come along soon
And until that, you will do
I can't believe it's not love!

I'll take you to the movies
Yell at you when you're late
You can sigh when I shower for too long
Hold up the bathroom so that you have to wait
Invite people over for dinner
Make up names for kids we could have had
And when we get drunk, we can get it together
Go home too early, everyone will say we're sad
I can't believe it's not love!
Have white wine parties in the sun
And talk about what it's going to be like to find someone
I can't believe it's not true
And I can't believe you didn't know this, too

Hello Saferide - I can't believe it's not love

A música é ótima. Mais um achado nas minhas buscas pela Suécia. Agora a letra... Pelo amor de Deus, mais a ver com tudo que acontece à minha volta impossível. E é sempre assim, parece amor, mas não é.

Na garagem do Milo

Nunca pensei que ia pegar fila para entrar no Milo, mas ontem fomos pra lá curtir um sonzinho, dançar quem nem freaks na pistinha e beber una cervezita. (Thanks my dear por me tirar de casa). A semana segue seu curso natural, embaixo de chuvas torrenciais e sem grandes acontecimentos. Estou com medo do fim de semana.

quarta-feira, novembro 29, 2006

God Knows

You gotta give to get back
You gotta give to get
You gotta give to get back
You gotta give to get

El Perro del Mar - God Knows

segunda-feira, novembro 27, 2006

Grey's Anatomy e o fim-de-semana

Ontem cheguei em casa e como não conseguia dormir, fiquei assistindo "Grey's
Anatomy" na Sony. Apesar de sempre ter falado para a Stela que é apenas mais
um seriado sem graça de médicos, vou ter que dar o braço a torcer e
concordar que a série é legal. Mas não estou aqui para falar da série em si,
mas sobre o tema do capítulo de ontem que acabou me fazendo pensar bastante
antes de ir dormir.

Se hoje fosse seu último dia, como gostaria de passá-lo?

É uma pergunta difícil de responder, e tentando fazer uma lista ontem, na
cama, tanta coisa foi aparecendo que em apenas um dia eu não conseguiria
fazer nem 1/3. Conversas que eu devia ter tido,conhecer a história de vida
dos meus pais, declarações que devia ter feito, viagens que deveria ter
realizado, lugares que deveria ter conhecido, beijos e abraços que queria
ter trocado, ligações que deveriam ter sido completadas, assistir um último
filme no colo de alguém, aquele filme que você vive dizendo que quer tanto
assistir. E foi então que vieram os arrependimentos das coisas que deixei de
fazer, vários delas. A conclusão foi que se realmente eu soubesse que este
seria meu último dia, queria fazer tudo aquilo que tanto desejo e deixo
passar por medo, insegurança ou qualquer que seja a razão. Queria passar
este último dia sem nenhum novo arrependimento.

* * *

O fim-de-semana começou com uma sexta agitada e sem planos. Depois de uma
tentativa frustrada de ir ao cinema, Mitch e eu fomos para a casa da Rê
persuadí-la a tirar o pijama e ir tomar alguma coisa com a gente. Tudo bem
que os planos dela eram pedir uma pizza e tomar cerveja no quarto,
assistindo "O castelo animado" no laptop, mas acabamos convencendo-a e fomos
parar numa cantina lá pelas onze e tanto da noite. Papo vem, papo vai, chopp
também, jogo da verdade e um monte de risadas foi o ponto-de-partida para o
que vinha a seguir. Encontro com o pessoal lá em casa lá pela 1h da manhã
para irmos para mais uma festa no apê, dessa vez, da Renata, prima da Iara.
Festinha legal, gente legal, papo legal, tudo muito legal mas já batiam as
4h da manhã e era hora de pegar o after da D-Edge. Lá vamos nós, again.
Dançar muito, conversar bastante, azucrinar alguns desconhecidos,
reencontrar o povo da faculdade, tudo muito bom e a festa rolou até as 8h da
manhã.

* * *

Sábado, nada de dormir. Direto para a casa dos meus pais para um pouco de
tratamento materno. Chuva torrencial com sono no sofá. Voltar para casa por
volta das 22h, se preparar, enfrentar a chuva e ir para o Nokia Trends, que
foi sensacional em todos os aspectos - eis que foi posto o ponto final nos
grandes festivais do ano. Agora, até o fim de dezembro, alguns shows aqui e
ali, mas meio que já dá pra dar o ano por encerrado.

* * *

Domingo, esquece. Acordar quase às 19h, receber os amigos em casa e pegar a
última sessão de cinema no Frei Caneca, assistindo "C.R.A.Z.Y." pela segunda
vez e ainda assim gostando ainda mais do filme.

* * *

Saldo do fim-de-semana: vi finalmente o show do "The Bravery", que há muito
tempo queria muito ver. De quebra, ainda vi, de pertinho, "We are
scientists", "Hot Hot Heat", "Ladytron", todas essas bandas que ninguém
nunca ouviu falar, que não fazem diferença na vida de ninguém, mas que eu
realmente curto bastante e até tenho algumas letras decoradas. Também
reavaliar muito a vida (coisa que faço pouco, viu) depois de receber algumas
notícias e acabar o domingo com a tal frase do "Grey's Anatomy". Da lista de
coisas que eu queria fazer no fim-de-semana, só faltou o bate-papo no parque
(mas já valeu o de sexta, na cantina), a organização e definição de algumas
coisas e o começo de um novo livro (até tentei, mas esse "Tristessa" do
Kerouac tá quase entrando para a lista dos não-terminados).

sexta-feira, novembro 24, 2006

Esse fim-de-semana...

Quero:
1. Carinho de mãe
2. Sofá com sono
3. Shows e música boa
4. Ressaca com sofá
5. Bate-papo no parque
6. Definição de algumas coisas e a organização de outras
7. O começo de um novo livro

La matadora

Eita cerveja que me persegue. Quinta-feira, calor, rua Augusta, boteco,
cerveja no bar, cerveja em casa, música eletrônica e agitações contidas na
sala até às 3h da manhã.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Kaqui

Acabei chorando quando li seu email, que merda. Que saudade, nem eu tô
acreditando. E vontade é o que não tá faltando para pegar um avião non-stop
pra Austrália e ir acampar em Blue Mountain, fazer uma freaktrip em Northen
Beaches e dar papelão na King Cross.

The time is coming

Como diria Kerouac em quase todos os seus livros, tá chegando a hora de por
a mochila nas costas e sair por aí, novamente.

Sonhos absurdos

Sonhei que agora a Internet possibilitava encontros físicos no espaço
virtual. Era alguma coisa como entrar no MSN e como se fosse uma máquina de
teletransporte para lugar nenhum, depois de logar você estava lá, cara a
cara com a pessoa que você queria falar. O melhor eram os emoticons -
pessoas passando ao fundo carregando cartazes com as carinhas. Heheh.

Papo, pinga e petisco

Ou papo, cerveja e petisco - foi o que rolou ontem depois do teatro na praça
Roosevelt. Um pequeno encontro do Quarteto Fantástico para dar uma pequena
pausa na semana e colocar as insanidades em dia. Tudo bem que um encontro de
amigos quase à meia-noite não é uma coisa usual para uma quarta-feira, ainda
mais no rush que andam alguns, mas lá estávamos nós no bar do Doca - Stela,
Mitch, Ms. Costard e yo, pondo em dia os últimos acontecimentos e não dando
trela pra saudade.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Nokia Trends warm-up

Sometimes
I forget I'm still awake
I fuck up and say these things out loud

My old friend...
I swear I never meant for this
I never meant...

Don't look at me that way
It was an honest mistake

The Bravery - An Honest Mistake

Sábabo temos Nokia Trends, meio que encerrando os grandes shows do ano (isso se nada ainda pintar por aí). Ok, claro, temos Los Hermanos dia 1/12 e a invasão sueca (como "sofrivelmente" declarou a Folha de São Paulo semana passada) por aí em meados de dezembro. Por enquanto, você pode ir se aquecendo para ir comigo sábado ao Anhembi curtir uma noite que deverá ser inesquecível ao som de Hot Hot Heat, The Bravery, Ladytron, We are Scientists, 2ManyDjs e Soulwax. Confesso que faz tempo que não ouvia nada do Hot Hot Heat (acho que desde o tempo da pós), que estou esperando bastante para ver Bravery e que a razão de ir ao festival é Ladytron, que promete. Se você quer ir mas não conhece muito o som desse povo, me avise e eu preparo o Kit Nokia Trends.

Que porra é essa?


Recebi esse convite aí para essa "supermegahiper" festa. Não vou poder ir, com certeza, mas se alguém se interessar... Vai rolar o Concurso Felinas 2007, com presença de famosos e tudo! Olha só!
I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L!

É tetra!

Não podia deixar de mencionar o grande feito do Tricolor! Tetracampeão do
Brasileirão a duas, eu disse duas, rodadas da final. Morumbi deve ter
tremido...

terça-feira, novembro 21, 2006

E o anjo veio buscar Altman

Acabei de ler que o diretor Robert Altman faleceu na noite de ontem, nos
Estados Unidos. Há quem não conheça muito da sua obra, mas figura em seu
currículo filmes como "Short cuts", "M.A.S.H.", "Nashville", "Assassinato em
Gosford Park", "De corpo e alma" e o recente "A última noite". Não gostei
muito desde último, mas acabou se tornando um filme irônico. Neste, que
retrata a última gravação de um programa de rádio, um anjo/a morte circula
pelos bastidores visitando sua próxima vítima, que deixa de ser apenas a
nostalgia do último show. Engraçado como agora é ele quem foi embora. Algum
anjo deve ter vindo buscá-lo e segunda-feira foi sua última noite. Tudo bem,
forcei pacas pois o título do filme é "A Prairie Home Companion" e não tem
nada a ver com o título em português, mas enfim, deu para entender a
mensagem.

A estória de um Kiwi que sonhava em voar


Acho que todos conhecem um Kiwi, aquele pássaro símbolo da Nova Zelândia cujas asas são tão pequenininhas que eles não conseguem voar. Esta animação foi feita pelo então estudante Dony Permedi em seu curso de Master of Fine Arts in Animation na School of Visual Arts de Nova York. Parece uma animação infantil inocente mas acaba sendo um soco no estômago. Notem que não tem mais ninguém no filme, ninguém para assistir os feitos do pequeno pássaro - é ele, seu sonho, sua conquista e o prêmio é algo que só ele pode sentir. Tudo isso me faz pensar em até que ponto somos capazes de levar nossos sonhos a sério? Sentir e experimentar aquilo que você mais quer na vida compensa todo o sacrifício e todas as consequências? Nas devidas proporções, creio que sim, mas é uma pena que a apatia seja lugar-comum nos nossos dias e sonhos e vontades e desafios sejam coisas que nem existem mais para muita gente. Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez - acho essa uma das melhores frases que alguém podia fazer.

New Order, Kerouac, sol e algo mais


Peter Hook fazendo gracinha como de costume. Foto: Leonardo Wen/Folha Imagem

Há tempos que este blog deixou de ser um diário para se transformar num livro de anotações de pensamentos desconexos e parafernálias mil. Mas voltando um pouco à tradicional condição de uso de um blog comum, vamos aos últimos acontecimentos que este garoto pueril que vos escreve tomou parte.

FINALMENTE, O SHOW
Depois de perder o avião para Belo Horizonte e, consequentemente, perder o show do New Order em terras mineiras, só restava esperar pelo show de terça de forma penosa, isto é, trabalhando todo o final de semana para apresentação de um projeto logo na segunda. E foi aí que me dei conta, mais uma vez, de que ser publicitário é, entre outras coisas, fazer as pessoas terem uma outra visão das coisas - geralmente o lado bom, que te satisfaz e traz algum resultado prazeroso para quem se dispõe. Nem que para isso você tenha que, às vezes, garimpar muito e até transformar javali em Babe, o porquinho atrapalhado. Mas no final, tudo tem seu lado bom, só basta um pouco de disposição e vontade de experimentar. E mais no final ainda, descobri que alumínio é um troço mega interessante. Mas então chegou a terça-feira, tão aguardada terça. Aquecimento antes no bar do Flyer, aquecimento em casa e de tanto aquecimento acabamos saindo atrasados. Depois de uma verdadeira epopéia para o Mitch estacionar o carro e de uma corrida até o Via Funchal, conseguimos pisar na pista no início de Crystal. Depois de nos embrenharmos pelo meio da multidão, conseguimos ficar a alguns metros do palco e, eu pelo menos, entrar no meu processo catártico que culminaria com os primeiros acordes de Blue Monday.

DEPOIS, UMA FESTA NO APÊ
Depois de Love will tear us apart, com coração ainda saindo pela boca e os olhos em transe, não tinha como apenas ir embora e dormir. Também não tinha como apenas ir embora e dormir pois era aniversário da Renatinha. - vamos lá Mitch, vai ser apenas uma reuniãozinha no apartamento dela, galera tomando cerveja e comendo pizza. Ok, viu. Megaultra balada no apartamento, com mais de 100 pessoas e DJ mandando na sala, ops, pista. Festa com todos os ambientes mega disputados, da lavanderia ao corredor de entrada. Sair de lá às 5h da manhã e depois ver o dia amanhecer acompanhando a saga da filth Divine em Pink Flamingos até às 7h, para finalmente ir dormir e passar metade do feriado da proclamação da República protestando... na cama, contra o cansaço.

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Não há nada como ficar louco e sair pela Augusta à 1h da manhã com o intuito de fazer amigos e influenciar pessoas. Digamos que a missão não foi bem sucedida pois na Augusta, à 1h da manhã, você pode encontrar de tudo, menos pessoas influenciáveis e com a disposição de serem suas amigas. Mas sempre tem Pink Floyd para esses momentos... e ouvir os caras com o iPod no talo até às 4h da manhã, repetindo "On the turning away" again and again é uma piração. Engraçado como você consegue enxergar sua vida claramente como um filme when you're high.

QUINTA, SEXTA
Quinta seguiu seu rumo normal - trabalho, ressaca, internet. Nada demais, nem de menos. Acabo o dia indo sozinho no MixBrasil pegar a sessão de um filme croata/sérvio mais ou menos chamado "Go West". Espaço Unibanco vazio, conversas rápidas com estranhos. Aí chega a sexta, trabalhar até quase sábado para depois se jogar de leve na festa da Toty, tomar vários copos (eu disse vários copos) de suquinho animal de Tequila com limão e ensinar para as pessoas da festa a dança da Garça. Chegar em casa às 4h da manhã com a missão de acordar cedo e ir pra Bragança.

SÁBADO, DOMINGO E SEGUNDA
Sítio - piscina, rede, comer que nem um porco, mais rede, soneca, piscina, sol, bolo de fubá, livro, rede, filme, tudo muito bom. Consegui finalmente acabar de ler "Vagabundos iluminados" do Kerouac, que achei bem razoável e em certos pontos até decepcionante mas acabei começando outro livro dele, "Tristessa", que espero demorar bem menos para terminar. No meio deste faz-nada que foi o fim-de-semana, rolaram discussões religiosas, pessoas indignadas porque você diz: - tudo bem se eu for pro inferno, não me importo - quando elas tentam te levar pro céu a todo custo (não dá pra trocar o certo pelo duvidoso não é? então é melhor viver a vida pois você nem sabe o que vai vir depois) e um pouco de Woody Allen, que é sempre bom - um humor totalmente diferente e uma maneira de ver a vida que te faz dar de ombros para toda essa loucura que está aí fora. Voltar na segunda, ir para o teatro ensaiar e se preparar para começar a semana novamente, esperando pelo Nokia Trends.

Dance Monkeys, Dance

quinta-feira, novembro 16, 2006

Idade de ser feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz,
somente uma época na vida de que cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los,
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada, em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e vestir-se com todas as cores
e experimentar todos os sabores
e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda disposição
de tentar algo novo, de novo e de novo,
e quantas vezes for preciso.

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se "presente"
e tem a duração do instante que passa.


Mário Quintana

terça-feira, novembro 14, 2006

Filosofia por Ascenso Ferreira

Hora de comer, - comer!
Hora de dormir, - dormir!
Hora de vadiar, - vadiar!

Hora de trabalhar?
- Pernas pro ar que ninguem é de ferro!

Je veux aller au cirque



Eu e Mel dando um jeito de garantir nossa vaga no Cirque du Soleil.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Perguntas que não querem calar

Por que algumas espinhas insistem em nascer na ponta do seu nariz?

Hora de voltar


Volver
con la frente marchita
las nieves del tiempo
platearon mi sien.

Sentir
que es un soplo la vida
que veinte años no es nada
que febril la mirada
errante en las sombras
te busca y te nombra.

Vivir
con el alma aferrada
a un dulce recuerdo
que lloro otra vez.

Tengo miedo del encuentro
con el pasado que vuelve
a enfrentarse con mi vida.


Nem sempre nos é dada uma segunda chance para resolvermos coisas que carregamos do passado. Pedro Almodóvar se dá esta chance, e a empresta a seus personagens. Eis um diretor falando com mais maturidade de assuntos que lhe são caros e que acompanharam sua carreira. Eis um diretor que vem com toda sua marca registrada e com algo mais neste filme. Uma sensibilidade, uma urgência, que conferem a este filme um valor seminal que leva a carreira de Almodóvar, novamente, a um passo além. É um filme sobre mulheres - sua força, sua garra, seus desejos e fraquezas. As parcas atuações masculinas só deixam aquela vontade de esganar esses seres acéfalos. Penélope Cruz em estado de graça, toda a naturalidade do mundo pairou sobre ela durante estas filmagens - no modo como ela retira o farelo de biscoito de cima da mesa enquanto come, ou enquanto faz compras e encontra as vizinhas na rua ou enquanto limpa uma lágrima que insiste em correr pelo canto olho e recupera suas forças para continuar vivendo. Um ótimo filme, cheio de humor, suspense e drama. Uma ótima forma de mostrar que, mesmo que você tenha uma segunda chance, as coisas não resolvidas geralmente perdem sua importância frente à possibilidade de estar novamente com aqueles que você ama.

domingo, novembro 12, 2006

Série "Ansioso pelo show do New Order" #3


Set list do show do New Order em Belo Horizonte. Aquele...
Fonte: Programa Alto-Falante
Foto: Daniel Castelo Branco

Natural born killers


Or something like Clockwork Orange in these unbalanced nights, but we are just Cowboy Junkies within.

sexta-feira, novembro 10, 2006

Série "Ansioso pelo show do New Order" #2

A viagem para BH deu completamente errada. Depois de achar as passagens, consigo perder o vôo. Isso mesmo, consegui chegar muito atrasado ao aeroporto por causa desse trânsito caótico e não consegui mais embarcar. Então, nada de show no sábado. Agora é esperar pela terça-feira. E a Flavinha lá, com a geladeira lotada de cerveja...

Crystal

We're like crystal, we break easy
I don't know what to say, you don't care anyway


Varado de ontem depois de Paulo Autran+bar do doca+casa da Rifi+D-Edge e a caminho de Belo Horizonte para o tão aguardado acontecimento do ano. Isso se eu encontrar as passagens, que não sei mesmo onde coloquei. Sensaçãozinha estranha, corpo meio inerte, vontade de colo de alguém muito específico mas que não sei quem é. Briga com a mãe logo cedo. Coisinhas para marcar o fim-de-semana. A cabeça vai a mil, pensa milhares de coisas, inventa, reinventa, trama, cria expectativas, pensa em você, cria situações, pensa em você de novo para depois voltar a zero e tudo se perder, já que não anoto nada do que penso, planejo ou idealizo. Ontem, na Paulista à uma da manhã, montei uma cena muito legal mas que hoje já não lembro bulhufas. Estados de ânimo incontroláveis. Noite legal a de ontem na dEdge, papos legais com completos estranhos que se tornam amigos em questão de minutos. Novos envolvimentos. Estaca zero. E assim vai.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Série "Ansioso pelo show do New Order" #1

And I still find it so hard
To say what I need to say
But I'm quite sure that you'll tell me
Just how I should feel today

And I thought I was mistaken
And I thought I heard you speak
Tell me how do I feel
Tell me now how should I feel

Now I stand here waiting

Song: Blue Monday
Album: Power, Corruption and Lies (1983)

Mal tô podendo esperar para começar a ouvir o tu-tum-tum de Blue Monday sábado à noite no estádio do Mineirão! ho-ho!

Estou pra ver filme pior que este...


FICA COMIGO ESTA NOITE de João Falcão
Este merece o troféu abacaxi do ano. Não dá para entender onde João Falcão estava com a cabeça para fazer um filme tão ruim em todos os aspectos - roteiro esdrúxulo com diálogos sofríveis, atores em interpretações mais sofríveis ainda, enquadramentos pobres e planos desconexos - o diretor só pode ter largado mão do projeto ou realmente não nasceu pra isso, não tem outra explicação. Será que "A Máquina" foi só sorte de principiante? O duro é perceber que o cara ainda tem a intenção de ser sério na proposta de criar a comédia romântica perfeita... Ai John Waters, já não fazem mais diretores como você...

terça-feira, novembro 07, 2006

Sarah & Tommaso


Sarah chegou bem no Chile, disse estar tudo ok com o bebê e mandou essa foto como recordação. Ela e o Tommaso no deserto do Atacama.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Acabou

Dias intensos, quando acabam, te deixam com aquela sensação de vazio. Parar para analisar, sob esta lua nova tão brilhante no céu de São Paulo em plena madrugada de domingo, quantas pessoas já passaram pela sua vida, o que elas trouxeram e o que você deu em troca me faz rir sozinho e ver o quanto a vida é importante. Vai ver estamos aqui para isso mesmo - deixar lembranças que provocam sorrisos repentinos nas outras pessoas. A mostra de cinema acabou, não tive tempo de postar mais nenhum comentário sobre os filmes que eu vi (faltou comentar cerca de 20 deles) - e eu vi de tudo nestes 15 dias, filmes muito bons, filmes péssimos, novas propostas e também "mais do mesmo", inúmeras vezes. Mas o saldo foi positivo e vi mais coisas boas do que ruins, mas o comentários, agora, só sentando em algum boteco na Augusta pois digamos que estou na fase do tudo acontecendo agora - leituras, teatro, cursos, trabalho e as coisas que tenho resolver para poder encerrar o ano com algum sentimento de realização. Não sei se vai dar, já que temos menos de dois meses - por isso, no time to write. Mas desde o último post tanta coisa aconteceu... o povo já elegeu seu presidente e se curvou, mais uma vez, à imbecilidade e à cretinice das promessas da vida fácil - as premissas do jeitinho brasileiro, que digamos, nosso governante-maior é mestre. Mas as eleições de um país só refletem o próprio povo, logo... Meu curso acabou, os ensaios para a peça começaram, e alguns projetos legais surgiram. Na quinta-feira do feriado a Sarah chegou - uma diretora alemã cujo documentário estava na programação da mostra, ela veio para participar do festival e ficou lá em casa. Uma graça de pessoa. Ela está grávida de dois meses e teve algumas complicações enquanto estava aqui, por isso não pudemos fazer muita coisa pois ela teve que ficar de molho todos esses dias - algumas corridas ao hospital, mas está tudo bem. Amanhã ela volta para o Chile, onde mora, e espero que a gente se encontre de novo algum dia. Esses dias de Mostra são tão bons porque me fazem sentir como todo o lance de cinema está tão próximo de mim - tudo é realizável - só falta mesmo vergonha na cara e esforço para eu chegar onde quero. Mas enfim, vamos em frente. Sexta, dia de trabalho normal para novamente nos encontrarmos no final da noite em casa para a reunião de boas-vindas à Sarah - eu, Mitch, Ms. Costard, Stela, Iara, Daniel, Fé, Mel, Johnny, Adriana e Gil. Nada de mais, apenas bate-papo, risadas e uma garrafa de vinho para depois ir tentar a sorte na noite paulistana - acabando na Trash80's com a Fé no meio da madrugada e aprontando algumas presepadas ao som de Balão Mágico, depois de uma tentativa frustrada de entrar na D-Edge. Sábado, encontro em casa para um dia ótimo de sofá e TV - eu, Stela, Mitch, Sarah e Gil. E olha que ainda deu tempo de ir na Benedito tomar um ar e encher a pança no Consulado Mineiro e pegar um filminho para variar. Assistimos "O ano que meus pais sairam de férias" e eu recomendo, uma delícia de filme - sensível, alegre, bem-feito e... brasileiro. Depois a preguiça geral se abateu sobre nós e resolvemos acampar aqui em casa - ninguém iria embora e foi ótimo ficar na companhia de gente que me faz tão bem, cuja companhia eu adoro e cujo colo é sempre bem-vindo. Tudo bem que depois de um "acontecido" milagroso com o Gil não iríamos conseguir ficar em casa, pelo menos eu e ele, enquanto Stela, Mitch e Sarah permaneciam no nosso camp. Logo, às 4h da manhã, estávamos aportando na D-Edge pra fritar até não ter onde. Chegar quase às 10h de domingo, dormir até as 5h da tarde e depois ser sugado pelo sofá vendo seriados e toda sorte de filmes nada-a-ver até chegar a hora de precisar ir comer algo e novamente, para encerrar o fim-de-semana belo e intenso que tivemos, ir para o Cine Bombril pegar um filminho alemão (de um amigo da Sarah) com o Mitch para fechar, devidamente, a Mostra de Cinema (que precisava mesmo acabar pois meu senso de realidade já está bastante alterado).

sexta-feira, novembro 03, 2006

...

Mais avant tout chose, bois une boteille du bon vin et pense à mois.