sábado, setembro 30, 2006

...

Musiquinha foda esta do novo álbum do Snow Patrol, Eyes Open, chamada "Set the fire to the third bar", um dueto com a cantora folk Martha Wainwright.

I find the map and draw a straight line
Over rivers, farms, and state lines
The distance from here to where you'd be
It's only finger-lengths that I see
I touch the place where I'd find your face
My finger in creases of distant dark places

I hang my coat up in the first bar
There is no peace that I've found so far
The laughter penetrates my silence
As drunken men find flaws in science

Their words mostly noises
Ghosts with just voices
Your words in my memory
Are like music to me

I'm miles from where you are,
I lay down on the cold ground
I, I pray that something picks me up
And sets me down in your warm arms

sexta-feira, setembro 29, 2006

Frase do dia

"I can resist everything except temptation."
- Oscar Wilde -

quinta-feira, setembro 28, 2006

Biscoitinhos da sorte

Algumas vezes as mensagens desses biscoitinhos da sorte que vêm junto com a comida chinesa me deixam realmente encafifado. Check this out:

Você tem uma bagagem excepcional para o sucesso, use-a adequadamente.

O que será que eles quiseram dizer?

My master Kerouac

Comprei o dvd com o documentário sobre Jack Kerouac, o único ídolo confesso que possuo! Ainda não assisti, então não posso falar se é bom ou não, mas...

About advertising

Existe um novo conceito em comunicação que se chama Marketing de Permissão.
Não creio que seja assim tão novo, já que o modelo é baseado em recompensas.
Você se cadastra, recebe e-mails, mala-direta, ligações, em troca da chance
de ganhar alguns prêmios. Mas fiquei pensando bastante em como a relação
consumidor/propaganda está mudando. Seth Godin, presidente da Yoyodine, uma
empresa especializada em Permission Marketing, disse uma vez que:

The biggest problem with mass-market advertising is that it fights for
people's attention by interrupting them. A 30-second spot interrupts a
"Seinfeld" episode. A telemarketing call interrupts a family dinner. A print
ad interrupts this article. "The interruption model is extremely effective
when there's not an overflow of interruptions". "But there's too much going
on in our lives for us to enjoy being interrupted anymore." You have to turn
attention into permission, permission into learning, and learning into
trust. Then you can get consumers to change their behavior.

Realmente estamos entrando em uma nova era. Antes éramos bombardeados
gratuitamente por um zilhão de comerciais e anúncios (realidade que ainda
vai demorar a mudar), e cada vez mais passamos a escolher quais comerciais
queremos ver. Aqueles que realmente nos interessam. E até pagamos por eles.
Vivemos a cultura da propaganda. Quando você vai no cinema, por exemplo,
assistir "O diabo veste Prada", está pagando para receber propaganda. A da
moda, nesse caso. Será que nosso estilo de vida contemporâneo já está tão
imbuído desse espírito capitalista para que a propaganda já seja parte tão
essencial do nosso comportamento?

quarta-feira, setembro 27, 2006

A propaganda e a praça pôr-do-sol


Para quem não estava lá no dia em que André resolveu descer a pirambeira em uma porta de armário, a Fallon resolveu fazer um comercial de TV para uma companhia de seguros baseada na minha experiência. Vale a pena!

The swedish guys from Barcelona

Tenho uma relação de amor com cantores e bandas suecas. Cardigans, Concretes, José Gonzales, Peter Bjorn and John, além de Roxette, Abba, Ace of Base (ok, brincadeira, mas Abba é animal e Roxette responde por grande parte da minha emo adolescência há belos anos atrás). E depois do show do Cardigans dia 6/9, comecei a buscar outros artistas suecos pois eles têm "um quê" de diferente que não consigo explicar - tão simples, tão cool, fazem músicas que extraem mais conteúdo do cotidiano e deixam você assobiando o dia inteiro. Pois então, nessas incursões pela música sueca encontrei no MySpace o pessoal do I'm From Barcelona, que é bem bacana. A banda nasceu mais ou menos assim: um cara chamado Emanuel Lundgren fez umas musiquinhas folkpop, chamou todos seus amigos, pôs todo mundo pra cantar e gravou tudo. Depois de algumas semanas com seu apartamento transformado em um estúdio de gravação caseiro, e com as idas e vindas de seus 29 amigos, Emanuel tinha um EP e uma banda, com 30 integrantes. Cool! Vamos juntar a galera e fazer um som pra ver no que que dá. E deu. Os caras agora vivem rodando festivais na Europa. E o som é bem legal! Chequem também o vídeo freakfolk do single deles. O single "We're from Barcelona" fala somente:

We're from Barcelona
I'm gonna sing this song with all of my friends
and we're I'm from Barcelona
Love is a feeling that we don't understand
but we're gonna give it to ya

We'll aim for the stars
We'll aim for your heart when the night comes
And we'll bring you love
You'll be one of us when the night comes

Albergue 339



Sem muito tempo para escrever essa semana, estou tentando colocar algumas coisas em ordem e finalizar alguns jobs pendentes, além das aulas no teatro e todo o blá blá blá rotineiro de quem mora em São Paulo. Hoje fiquei abismado com o tempo que gasto lendo jornal, acessando todos os sites que visito diariamente, lendo todos os blogs que leio diariamente, buscando referências e escrevendo estes posts. Já está mais do que na hora de inventarem o dia com 48 horas.
Bom, desde meu último post nada de mais aconteceu, a não ser uma noitada daquelas na D-Edge sexta passada, que transformou todo o fim-de-semana em algo como "A vingança de Morpheus", pois nunca vi tanto sono acumulado. Resultou que acabei sucumbindo a "Lost" e assisti o primeiro dvd da primeira temporada, isto é, os quatro primeiros capítulos. E na verdade, achei bem chato - aquele lenga lenga sem fim, blarghhh. Mas prometi aos meus caros amigos psicóticos e lost-maníacos que iria continuar assistindo. Sábado foi despedida da Andressa, para sua temporada de mochilão e estudos de flamenco pelo velho continente. E domingo, nada além de acordar tarde, ver filme e dar uma esticada até ALoca porque não conseguia dormir (isso que dá dormir demais em horários não propícios). Na segunda chegou mais um hóspede do albergue 339, o Umer, paquistânes residente em Zurique, que está viajando o mundo - até agora, está visitando o 60o. país. Guri gente boa, tresloucado mas gente boa. Deve ficar até o fim-de-semana. Preciso pensar em coisas para fazer com ele. Hoje o Edouard deve estar voltando para mais uns dois dias em São Paulo e depois au revoir Brésil.

O diabo veste Prada



Vamos aos fatos: o diretor do filme é David Frankel, que não tem nada no seu currículo a não ser ter dirigido alguns episódios de Sex and the City e Entourage para a TV americana, feito alguns curta-metragens e ter ganhado um Oscar por outro curta chamado "Dear Diary" em 1996. Anne Hathaway é a menininha Disney-look que fez "O diário da princesa", parte 1 e 2. E Meryl Streep, well, que diabo chique... Bom, o romance quase autobiográfico de Lauren Weisberger se transforma em uma deliciosa comédia sessão da tarde nas mãos de Frankel, com uma trama que você já viu milhões de vezes sobre a pobre menina que ultrapassa todos os obstáculos em busca do que deseja, sofre o diabo e aprende uma lição moral. Mas nem por isso você está isento de ir assistir, mas vá munido dessas informações: é entretenimento puro, para você desestressar e sair do cinema com um sorriso no canto da boca e cantando K.T. Tunstall (a musiquinha bonitinha do post abaixo). Mas vale a pena ver a atuação de Meryl Streep. Vale pela trilha sonora pop bacanuda. Vale para conferir que a ironia do filme em relação ao mundo da moda recai justamente sobre os não-fashionistas. O filme dá o mesmo peso para os dois lados da moeda, respeitando-os até o fim, e tira um pouco da aura idealista que algumas pessoas querem embutir na rotina. A protagonista, a menina desajeitada e nada fashion que consegue o emprego na mais poderosa revista de moda dos EUA, prova deste mundo considerado superficial e gosta (gosta muito) e mesmo assim não perde seus ideais - pelo contrário, as coisas parecem ter um pouquinho mais de cor e brilho, e no final, o que fica em jogo não é a roupa que você usa e sim sua ética e moral. That's all.

Meu irmão quer se matar (2002)



Fui assistir a "Meu irmão quer se matar", da dinamarquesa Lone Scherfig, membra da gangue do Dogma95 e amiguinha de Lars von Trier e Thomas Vinterberg. Confesso que fui assistir ao filme meio ressabiado, pois com um título desses, o que esperar do filme? Mas deixei os preconceitos de lado e fui. E não é que o filme é bom mesmo? Gostei, gostei bastante. Um filme diferente, de uma sutileza cativante, provocador ingênuo de risadas e dotado de performances muito boas. Trata-se da estória de Harbour, um cara de grande coração que passa sua vida inteira tentando cuidar do seu irmão mais novo (e suicída), Wilbur. A relação entre os dois é de grande afeto, intensificada com a perda do pai, que os deixa uma loja decadente de livros usados em alguma cidade fria e cinzenta da Escócia. Um dia entra na loja uma mulher chamada Alice, acompanhada de sua filha Mary. Ela é faxineira de um hospital e vende os livros que os pacientes deixam no hospital quando morrem. As idas e vindas de Alice até a loja de livros faz com que Harbour se interesse (e se apaixone) pela mulher, resultando no casamento dos dois e o convívio dos quatro personagens sob o mesmo teto - que logo resultará em uma teia de sentimentos que afetará suas vidas e o modo como enxergam a morte. Apesar de tratar de um tema mórbido, o filme possui uma leveza tão grande que você deixa a sala com aquele sentimento de esperança. Roubando uma expressão que ouvi há poucos dias, é um "feeling-good movie". Vale a pena ver! E também conferir a atuação de Shirley Henderson (Alice), que é impressionante (ainda mais quando se sabe que ela fazia o papel da "Murta Chorosa" em Harry Potter). Apesar de ser um filme dinamarquês, ele foi rodado na Escócia, é falado em inglês e não tem nada a ver com o Dogma, como o outro filme de Scherfig, "Italiano para Principiantes", (que também é bem bacana) e que seguia os preceitos dogmáticos de von Trier e companhia.

terça-feira, setembro 26, 2006

...

Suddenly I see
This is what I wanna be
Suddenly I see
Why the hell it means so much to me

Essa musiquinha não é mesmo bonitinha?

quinta-feira, setembro 21, 2006

...

The Best Thing God Has Created
Is A New Day!

Victory Roses



Ou Sigur Rós, em islândes. Como preferir. Essa semana redescobri meus discos do Sigur Rós, e não sei por qual razão, estou ouvindo bastante, especialmente Takk, álbum lançado em 2005, e um dos melhores pra mim. De vez em quando retorno aos rapazes de língua incompreensível e fico assim, meio que hipnotizado, ouvindo a banda por uma semana inteira, sem parar. Hoppípolla, ou "Pulando em Poças", é inebriante. Ouço, ouço, ouço e não me canso. Letras simples, melodia que tira seus pés do chão por alguns instantes, deixa seu corpo sem gravidade. Os caras lançaram seu primeiro álbum em 1997, "Von" (Esperança), seguido de "Ágætis Byrjun" (Um bom começo), que foi recorde de vendas na Islândia e lhes garantiu o disco de platina. Deste feito, o single "Svefn-g-Englar" foi a primeira canção da banda a ser distribuída em outros países e daí para o mundo. Em 2002, os caras lançaram seu terceiro álbum, "( )" e em 2005 veio o excelente "Takk" (Obrigado). Eles passaram pelo Brasil em 2001, na época do extinto Free Jazz, e tive a oportunidade de vê-los este ano no Coachella Music and Arts Festival, no meio do deserto da Califórnia, e a experiência foi única - sentado no gramado, céu azul, sol queimando, ouvindo Hoppípolla e outras canções ecoarem naquele vale, sozinho, curtindo uma viagem muito pessoal. E se não bastasse a qualidade sonora, seus vídeos estão entre os melhores clipes de todo o mundo, basta citar o vídeo de "Svefn-g-Englar". Bom, sem mais delongas, Hoppípolla.

Hoppípolla

Brosandi
Hendumst í hringi
Höldumst í hendur
Allur heimurinn óskýr
Nema þú stendur

Rennblautur
Allur rennvotur
Engin gúmmístígvél
Hlaupandi inn í okkur
Vill springa út úr skel

Vindurinn
Og útilykt af hárinu þínu
Eg lamdi eins fast og ég get
Með nefinu mínu

Hoppípolla
I engum stígvélum
Allur rennvotur (rennblautur)
I engum stígvélum

Og ég fæ blóðnasir
En ég stend alltaf upp
(Hopelandic)

Og ég fæ blóðnasir
Og ég stend alltaf upp
(Hopelandic)

Jumping Into Puddles

Smiling
Spinning 'round and 'round
Holding hands
The whole world a blur
But you are standing

Soaked
Completely drenched
No rubber boots
Running in us
Want to erupt from a shell

Wind in
And outdoor smell of your hair
I hit as fast as I could
With my nose

Hopping into puddles
Completely drenched
Soaked
With no boots on

And I get nosebleed
But I always get up
(Hopelandic)

And I get nosebleed
But I always get up
(Hopelandic)

terça-feira, setembro 19, 2006

El metodo

Ontem fui ver "O que você faria?", filme argentino com co-produção espanhola/italiana (ou seria o contrário?) do diretor Marcelo Piñeyro e que ganhou 2 prêmios Goya (melhor roteiro adaptado e melhor ator coadjuvante). O filme é uma adaptação da peça "El método", que conta a história de sete candidatos a uma vaga de executivo em uma multinacional e todas as situações-limite às quais eles se expõem durante o processo de seleção, questionando, com suas metáforas, a ética, os valores na sociedade contemporânea, a psicologia e o próprio mundo quando intercala no discurso o protesto contra o FMI nas ruas de Madri. Se o filme apresenta um roteiro bem amarrado, com essas tais metáforas bem construídas, nos fazendo pensar sobre como estamos tão condicionados a loucura do mundo contemporâneo, o filme, por sua vez, deixa a desejar. É cansativo, já que toda a ação se desenrola em uma sala onde as sete personagens estão trancafiadas (não conseguiu fugir das suas origens teatrais), e não prima pelo rigor técnico (fora algumas derrapadas no roteiro, que só servem para fazer a gente pensar: "ok, isso não é real"). Marcelo Piñeyro já foi mais feliz com suas outras obras, como "Plata Quemada" e "Cinzas do Paraíso", que fluíam mais como estórias e não como crônica. Esse é o preço que se paga quando se pretende fazer da arte somente um instrumento de crítica.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Semana Se Joga

Semana muito intensa esta. Hoje o Edouard foi embora para o Rio e ficou aquela sensação de final de acampamento, aquela sensação que dá quando você conhece pessoas das quais você passa a gostar bastante, elas vão embora, você dificilmente as verá de novo e a vida volta ao normal. Mas, por outro lado, foi uma semana muito boa! Ter a oportunidade de poder explicar as coisas do meu país para pessoas muito interessadas e contribuir para que as pessoas digam "I love Brasil"! Embaixador total Couch Surfing!

Bom, sexta-feira acabei tirando o dia de folga. Passar a tarde na granja, jogando tênis, sauna, piscina e cerveja gelada, para depois voltar para São Paulo, tomar mais um choppinho na Casa Bráz, tirar uma soneca e ir para o Dinorah curtir o sambinha do Grupo Madalena. O som dos meninos continua crescendo a cada dia e torço mesmo para que eles se dêem bem, mas voltar ao Dinorah... humm, jamais. Simplesmente a atitude de algumas pessoas, para mim, são inconcebíveis e ser tratado como idiota por qualquer estabelecimento é inaceitável, principalmente um onde os garçons te chamam de viado, o genro do dono dá uma de mano esperto e o próprio dono é bem escroto! O que resta? Ah sim, chamar a polícia e resolver tudo no DP.

Passado o incidente de sexta-feira, retomamos no sábado com um city tour no centro histórico, e é bom fazer isso de vez em quando, sabendo o que aconteceu e a razão de cada coisa existir na nossa cidade. Depois de 6h de caminhada, pastel de bacalhau no Mercado Municipal, café no Girondino, exposição no CCBB, compras na Galeria do Rock, entre outras coisas, outra soneca e se atirar no ensaio da bateria da Tom Maior, que diga-se de passagem, é de longe a melhor quadra onde já estive - uma super infraestrutura, um excelente senso de comunidade e respeito. Muito bom! E após a empolgação do ensaio, não dava para ir dormir, é claro. Então, uma esticada até a Loca foi mais que necessária (só os rounds de tequila que não!).

Domingo, voltar para casa às 8h da manhã, dormir o dia inteiro e ir para o show do Monobloco no Armazém da Vila. Chegava ao fim a semana "Se Joga". Agora resta o cansaço, a "casa" para por em ordem e um certo vazio que teima em ir embora.




Sambinha no Dinorah sexta-feira


Sábado: city tour no centro velho



Ainda sábado, ensaio da bateria da Tom Maior



Domingo, final da semana "se joga" no Monobloco

sexta-feira, setembro 15, 2006

E hoje, o que que tem?

Ah cansei. Vou tirar o resto do dia de folga. Almoçar no Consulado Mineiro,
tomar uma cerveja, depois pegar uma sauna, uma piscinha, jogar tênis. Vir
para casa de noitinha, tirar uma soneca para depois voltar pra Vila e fazer
a rota do chopp com o francês, para depois se acabar no sambinha dos amigos
no Dinorah. Amanhã tem walking tour no centro velho, sanduíche de mortadela
no mercadão, chopp no Bar Brahma, ensaio da bateria da Tom Maior à noite.
Alguém se habilita?

Quinta-feira



Quinta-feira básica: trabalho, pocket show da Fernanda Porto na Fnac com a Stela e o Edouard (que se empolgou, dançou que nem louco e empurrou a Stela que quase caiu no meio do povo), jantarzinho no japonês da Iperoig (papos filósoficos, PCC e intercâmbio cultural) e depois uma cervejinha de fim-de-noite no bohemian side of the city, Vila Madalena, no templo dos bêbados de plantão, o Empanadas. Ir para casa de madruga cantando Garth Brooks no carro (se esgoelando, na verdade... Calling Baton Rouge, my sweet Baton Rouge) e ficar ouvindo Bossa Nova e mostrando outros artistas brasileiros para o Edouard, no meio de uma guerra básica de travesseiros, que fez com que um vaso caísse e o Edouard limpasse a casa às duas da manhã. Essa semana está sendo bem bacana. Ah, já ia me esquecendo: ontem conhecemos a Havanir, aquela do meu nome é Havanir, que estava na Vila fazendo campanha e indo de bar em bar fazendo social com a galera. Nunca pensei em tomar cerveja com político antes, ainda mais uma que bate na mesa e grita: Meu nome é Havanir.

quinta-feira, setembro 14, 2006

I see balloons everywhere

Carlos Bronson



Equipe non-stop na grooveria na quadra da Tom Maior, ontem, prestigiando o aniversário do Marco Aurélio, amigo das antigas e carnavalesco da mesma escola. Sonzinho bom, sambinha, galera dançando e deixando a gente com inveja e showzinho de uma banda bem legalzinha chamada Carlos Bronson. É, é esse mesmo o nome. E o fim-de-semana se aproxima! Amanhã tem rota do chopp na Vila e depois sambinha no Dinorah!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Adivinha o que acontece na sexta?



Mais sobre o assunto depois.

La fête









Outra pequena festa "vizinhos estamos aqui", como já dizia o senhor Costard, lá no já conhecido 339. Uma verdadeira Babel! Espanhol, francês, inglês, português, mímica! Uma calma e tranqüila noite de queijo e vinho para recepcionar o Edouard se transformou naquela esbórnia causada pela combustão espontânea que acontece quando essa turma se reune. Muito bom! Noite intensa, festa no 339, vizinhos reclamando, vira vira vira (uma garrafa de nega fulô)!!! Cerveja na Augusta à 1h da manhã, blackera no Vegas, eu insano, de chinelo e bermuda entrando e saindo da balada. Fazer pão de queijo, ainda bêbado, às 5h da manhã e ficar conversando nem sei mais o quê! Tivemos direito a tudo, a show de flamenco ao som de castanholas improvisadas com panelas e colheres, presenças de malandrinhas, Scissor Sisters tocando sem parar, jeffs, disco music, abraço no porteiro!
Se joga...

terça-feira, setembro 12, 2006

Um pequeno recado

And I hold a record for being patient
With your kind of hesitation.
I need you, you want me,
But I don't know how to connect,
So I disconnect

The Cardigans - Communication
Álbum: Long gone before the daylight

E... Por 27 anos eu venho tentando...
Eita Cartola, se estivesse vivo lhe daria um beijo! É rir para não chorar!

O sol



O sol volta à São Paulo! Um calor de matar!
Não sou muito fã do calor, especialmente morando em Sampa, mas não há como negar que um céu azul, ipês floridos e um passeio no parque, nestes dias, não me agrade e muito! Setembro mal começou e já está quase no meio! Sinto que o tempo anda frenético ultimamente, mal dando "tempo" para que nós entremos no "tempo" do próprio "tempo". Mas com todas suas pequenas coisinhas ruins, eu digo que a vida é bonita, é bonita, é bonita!

segunda-feira, setembro 11, 2006

Roads are getting nearer
We cover distance but not together
I am the storm and I am the wonder
And the flashlights, nigthmares
And sudden explosions

There is no room where I can go and
You've got secrets too

I don't know what more to ask for
I was given just one wish

Röyksopp - What else is there?

domingo, setembro 10, 2006

Strange Sunday

This machine will, will not communicate
These thoughts and the strain I am under
Be a world child, form a circle
Before we all, go under
fade out again, fade out again

Immerse your soul in love
Immerse your soul in love

Domingo estranho que cabe perfeitamente na letra de Street Spirit do
Radiohead. Ando no shopping, desconectado, compro as coisas que faltam e
volto para casa. Tempo demais na internet, gasto com nada e nada mais. Até
os bebês na rua, em seus carrinhos, parecem me olhar com repreensão. Strange
Sunday.

Les Temps

Tudo bem, passei a semana inteira ouvindo Cardigans por causa do show e
agora, ainda por causa do show, não consigo parar de ouvir. Cardigans é
aquela coisa - não é uma banda sensacional, mas é fenomenal na sua
simplicidade e sutileza. Composições simples com letras que extraem toda a
força de situações cotidianas, dando corpo àqueles momentos que todos
vivemos e não conseguimos exprimir.

O show foi comedido em sua 1 hora e meia de duração, mas todas as músicas
que gostamos estavam lá. Faltaram algumas, ficou aquela sensação de quero
"muito" mais, mas valeu a pena.

A letra da música abaixo, por exemplo, parece uma tradução da minha lúcida
pessoa. Faço um monte de merda, piso na bola, beiro e extrapolo meus
limites, perco o controle dia sim dia não, e nos intervalos busco sempre a
razão. Algumas vezes eu aprendo, outras não, e continuo vivendo, cheio de
experiências que valem muito a pena para mim, e para mim elas bastam. Viver
o desconhecido a cada dia. Me arrependo? Não sei. O resto? ... I don't think
I can learn. Minha vida não tem manual, e quem não tem manual não sabe se
tem defeito de fabricação.

O feriado foi produtivo, bastante produtivo. Compras para casa - agora já
temos quadros, plantas, nova disposição, finalmente o espaço começa a ter
cara de casa. Conforto. Isso é bom. Assisti "A dama na água" e... Gostei. É
aquela coisa Shyamalan, mas é gostoso de ver - a história é uma viagem, mas
se você for assistir, se entregue à fábula e extraia a mensagem subliminar
do filme, que vale a pena. Sexta-feira corrida - Ceasa, Santa Ifigênia,
chopp no bar do Léo, Tok&Stok, Evolukit, plantar as mudas, instalar os
móveis, emoldurar e pendurar os quadros, correr para o Tietê para pegar o
ônibus para Bragança, chegar no sítio de noite.

Churrasco em família no sábado. Muito bom ter a segurança da família, estar
com pessoas que te adoram desde sempre e aquela sensação triste de que nada
dura para sempre. Tios, tias, primos e primas. Piscina gelada, muito gelada.
Ficar bêbado com uma garrafa de vinho e ver o pôr-do-sol na montanha deitado
na rede e ouvindo New Order no iPod com aquela sonolência que só uma garrafa
de vinho pode proporcionar. Acordar de noite com sua cachorra lambendo seu
rosto. Nada de muito, nada de pouco, nada demais. Tudo na medida do
possível. Engraçado como essa frase adquiriu outros significados para mim
nos últimos tempos. E quem é que mede o possível, se não nós mesmos?

Live and learn

I came home in the morning and everything was gone
oh, what have I done!
I dropped dead in the hallway
cursing the dawn
oh come on sun, why must I burn?

I'm just trying to learn...

I stared into the light to kill some of my pain
it was all in vain, 'cause no senses remained
but an ache in my body
and regret on my mind
but I'll be fine 'cause

I live and I learn
yes, I live and I learn
if you live you will learn
and I live and I learn

got kicked in the head
so I started a fight
'cause I knew I was right
but I learned I was wrong
I remember a slaughter
I remember I fought for the money I'd brought

I got blistered and burned
and lost what I'd earned
but I lived and I learned
yes, I lived and I learned

I came to on a corner, with some help from a man
and goddamn, I don't seem to have learned
that a lady in need is guilty indeed
so I paid and got laid in return

and I don't know what I've learned...

well, you get what you give
and hell yes, I lived!
but if you live as you learn
I don't think I can learn

oh, with the sun in my eyes, surprise!
I'm living a life...
but I don't seem to learn
no, I don't think I can learn

quarta-feira, setembro 06, 2006

By the way

Show do Caetano e seu filho Moreno Veloso no SESC Pinheiros dia 14.09.
Os ingressos custam R$ 40 e começarão a ser vendidos a partir de amanhã, dia
07. Acho que vale a pena.

Quem bate?

É o frio! Já diziam os comerciais das Casas Pernambucanas em 1962, com um dos jingles mais famosos da história da publicidade brasileira. Mas não adianta bater que eu não deixo você entrar! Amo o frio de verdade! Colocar cachecol, dois cobertores, tomar chá antes de dormir, trocar a cerveja por um bom vinho, entre outras coisas que não vou mencionar aqui.

Hoje li na Ilustrada que foi lançado um filme no Reino Unido com o título "Death of a president" e fala sobre o assassinato do presidente dos EUA, George W. Bush, o próprio, em outubro de 2007. O filme, uma espécie de "docudrama", desenvolve uma trama que culmina com a morte do presidente e não traz um ator fazendo o papel do presidente - é ele mesmo quem está na grande tela, por meio de manipulações digitais. Não sei ainda se julgo isso uma tremenda ousadia ou um desejo do diretor de se tornar vidente, mas
"afirmar" categoricamente, desta forma, o destino de uma personagem real pode soar como conspiração. Fora o fato de que temos um uso não autorizado de imagem. Tomara que o filme venha para a mostra de cinema. Quero ver.

Hoje também tem o Campari Rock, show do The Cardigans e do Gang of Four. Duas excelentes bandas, transitando de um extremo ao outro. De um lado, pop rock sueco, de outro, pós-punk quase geriátrico. E ainda tem a abertura dos cearentes do Montage. Bom, bora ligar o liquidificador e ver o que sai disso tudo.

Ontem assisti "Vôo United 93", aquele filme sobre os ataques de 11/9 que aborda o sequestro do único avião que não atingiu seu alvo naquele dia, vindo a cair em solo americano. O filme parte do ponto-de-vista da tripulação e passageiros do avião bem como dos centros de controle de tráfego aéreo dos Estados Unidos, e é simplesmente perturbador. E se você se emociona facilmente, vá preparado e evite assistí-lo em um domingo à noite para não estragar o final-da-semana (sim, é pior que a musiquinha do Fantástico, muito pior). O produtor, roteirisita e diretor Paul Greengrass, e seus pesquisadores entrevistaram cerca de 40 famílias das pessoas ligadas às vítimas, os controladores de vôo e militares, somando a este material as gravações do vôo, relatos públicos e o fatos, formando a base para a
construção do roteiro. Greengrass foi responsável também pela realização de "Domingo Sangrento", um ótimo filme sobre o conflito na Irlanda em 30 de janeiro de 1972 quando soldados britânicos abriram fogo contra manifestantes, matando 13 pessoas, e dando início ao confronto entre o IRA e o exercito britânico e culminando na guerra civil que assolou o país durante muito tempo, e também naquele música do U2... Aquela...

Quanta coisa, não? Ontem desisti de ir ao show do Tortoise, muito frio, muito longe (SESC Santana). Mas engraçado como, depois, o pessoal chegou em
casa e enfrentei o frio para ir até a Augusta tomar uma cervejinha pós midnight.

Quanto ao resto, o resto é resto. Mas vale a pena falar que o fim-de-semana foi insano, intenso e frito. Show do Chico, aniversário do Emerson no Coppola, sambinha do Grupo Madalena no Dinorah, festa da psicologia da PUC no Central das Artes (tudo isso na sexta), dEdge no sábado, almoço em família no domingo, cerveja com amigos no bar do flyer, A Loca depois... Poucas horas dormidas. Gastando mais do que devia. Alguns acontecimentos significantes. Presenças indesejáveis. Papel de bobo. Assustando uma amiga à 1h da manhã pelo celular com confissões de gente louca. Mão com mão ao som de Depeche... Enjoy the silence. Fazer coisas que talvez não devia ter feito. Talvez ter magoado alguém. Novas amizades. Que venha tudo isso! E que venha sempre! É a experiência que me mantém vivendo!

segunda-feira, setembro 04, 2006

Jung

Pesquisando sobre arquétipos (depois de anos sem simplesmente parar para pensar no assunto e até ter esquecido onde estavam meus livros sobre o tal) para a aula de hoje e pensando em como montar uma cena para apresentar sobre este tema. Assunto fascinante.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Série "Coisas que põem um sorriso no canto da sua boca" - parte 2

Ir ao teatro, sentar no lugar marcado no seu ingresso, estar conversando com sua amiga e perceber que ao seu lado sentou um grande diretor de cinema que você admira muito. E, melhor ainda, é ver isso acontecendo pela segunda vez, exatamente com a mesma pessoa, e não ter a necessidade de falar nada. Aí te dá aquela sensação de que o tempo ainda te reserva coisas boas e que tudo vai acabar bem. Alguém aí acredita em sinais?