segunda-feira, maio 30, 2005

Aventuras no cerrado

Ainda estou tentando conectar as lembranças de todos os acontecimentos ocorridos neste último feriado e vou te falar que está realmente difícil! Quatro dias muito, mas muito intensos e cheios de curtição, risadas e boas vibrações! Aliás, risadas não faltaram (as únicas horas em que não estávamos rindo era enquanto dormíamos, e olhe lá - isso quando não tinha alguém dando jump na gente!). Belo Horizonte, ao contrário do que algumas pessoas me disseram (é Edu, é você mesmo! haha), é uma cidade linda e tem um povo maravilhoso! Bom, como não vou conseguir traduzir nada do que aconteceu lá em palavras, mesmo porque ninguém ia compreender 100%, vou só relacionar os eventos:
1. Chegada com direito a almoço cujo cardápio era arroz com pequi (só provando pra saber) e caipirinha de lima, especialidade do Alexandre e da Ju, e alguns dixavos iniciais da Tia Dione, hilário!
2. Ida pra fazenda da família Coutinho na Serra do Cipó - compras no supermercado foi um fator a parte, pior que excursão de japoneses na Disney.
3. Causos e causos com a Diana, Fabi e Alessandra no carro durante a ida.
4. Horas seguidas de riso na fazenda com a Renata contando seus casos, que deixaria a Bridget Jones no solado do chinelo... Rue de Fleur? Rodrigo Santoro? Firma o Gooorpe meu filho! Aliás, quem já fez uma Ressonância Magnífica? Corpo de Delírio? Tomogracinhas? 5 horas da manhã, chega de dar risada, vamos dormir...
5. Sexta-feira de sol na Serra do Cipó, palhinhas da Raquel cantando, a comida ótima da Beth, a Flavinha detonando a garrafa de cachaça, beira da piscina e o pit-bull mais fofo da face da terra, Lolo, e mais alguns causos hilários.
6. Volta pra BH, mas não sem antes parar na megalópole de São José do Almeida, no Armazém do Lamartine e ficar conversando com o seu Geraldo enquanto ele serrava minha pinga... hahaha.
7. Café com Letras para abrir a noite, sete mulheres falando muita besteira e apenas eu de homem pra ouvir. Ninguém aguenta. Vivi e Isabella se superando...
8. Stela e Flavinha foram ouvir a roda de samba do Briga de Galo no Conservatório, eu, Alessandra, Marcos, Daniel, Clélinha, Diana e Fabi indo pro Andaluz para uma baladinha surreal... dá-lhe vodka com energético, pista bombando, fazendo amigos e influenciando pessoas, convites para chill-outs (desconversa, estou com meus amigos, não sou daqui, não dá pra ir, mesmo morrendo de vontade), e a noite sendo encerrada com a Fabi sendo colocada pra fora e eu não entendendo nada.
9. Despedida da Diana e da Fabi que voltavam pra São Paulo no dia seguinte pela manhã, e conversas com a Alessandra até quase sete da matina na cozinha do apê, comendo o mingau de milho incrível da Tia Dione.
10. Acordar com aquela ressaquinha no sábado e direto pra roda de samba no Otoni 16, onde encontramos todo mundo de novo e onde também pude ver a Raquel cantando - ótima voz, muita descontração, com direito à homenagem aos paulistas - Trem das Onze, todo mundo cantando, rua fechada, muito chopp e pinguinha mineira.
11. Volta pra casa, tira um cochilo e começa a festa no apê com a presença de figuras mais que hilárias jogando Desafino e falando muita, mas muita merda... conclusão: 5 da matina e ainda na mesa jogando conversa fora.
12. Domingão, niver da Alessandra, descobri que quero ser sommelier depois de assistir um programinha da GNT, voltas na Pampulha no pôr-do-sol e passeio no Savassi de noite, antes de embarcar, com a tia Dione tirando barato da gente.

Bom, resumindo foi isso, mas só estando lá para saber.
Agora aguenta a depressão pós-feriado!

sexta-feira, maio 20, 2005

As substâncias alucinógenas da cevada

Ouça uma rodinha de samba junto com seus amigos e um copo americano cheio de cerveja na mão. Deixe a poeira levantar enquanto você sacode o esqueleto daquele jeitinho tradicional: sambinha no pé, fazendo o copo de pandeiro, corpo meio arqueado pra frente. Depois deixe se levar pela gafieira, pise um pouco no pé da sua parceira de dança, empurre sem querer os músicos que estão bem do seu lado. Converse com o casal de idosos que levaram a neta para a balada - coisa mais linda e invejável do mundo. Depois converse com seus amigos, mas converse muito. Zoe bastante. Passe a garrafa de novo, você enche o copo deles, eles enchem o seu. Passe outra garrafa. E outra, e outra. Surte bastante. Depois, quando sair da balada, faça um pouco de vitrine viva na porta de vidro do lugar, para entreter aqueles que ficaram lá dentro. Corra na rua. Se sinta meio etéreo, fluídico, eu diria. O tempo parece ficar mais lento, cada momento dura uma eternidade. Jump, jump, jump! E se jogue em cima dos seus amigos! Depois, no carro, dê sustos naqueles que caminham tranquilamente na rua em plena madrugada. Finja que está passando mal para seus amigos pararem em alguma loja de conveniência, porque, na verdade, você não quer que a noite termine! Depois, deixe seus amigos gritarem e darem show dentro da loja - Eu quero banana!. Tome mais uma Smirnoff Ice, coma seus pães de queijo com recheio de azeitona, ganhe um pão de Mel e dê um presente bem brasileiro para seu amigo gringo levar para casa. Na hora de pagar, discuta com a moça do caixa porque você acha que a conta está errada, na verdade, ficou mais barato e a gente, claro, é super honesto. Depois, grite mais um pouco na rua e vá pra casa. Mas não durma ainda, ligue para seus amigos pois você acha que eles ainda vão para algum outro lugar, às quatro e meia da matina, e você também quer ir. Deite na cama, feliz, e tente apagar as luzinhas que ainda teimam em ficar piscando na sua cabeça.

What a fucking night!

quinta-feira, maio 19, 2005

Siga o seu destino, Anakin



Star Wars III ontem, primeira sessão aberta, meia-noite e um! Hilário! Uma hora de fila, vários personagens engraçados com seus capuzes e sabres treinando lutas incríveis no foyer do Cinemark. Já dentro da sala, ia tudo bem com o desfilo de fantasias até chegar um gordinho vestido de Darth Vader que parou a balada. Aplausos! Urros! Fotos! Começa o filme, o tradicional letreiro e trilha sonora invadem a tela pra delírio geral da platéia! Mais aplausos, urros! Peripécias do mestre Yoda, batalhas animais, aquele som do sabre se movimentando (Uoommmmmm)! Climax: o nascimento de Darth Vader! Silêncio geral, podíamos ouvir um alfinete cair... a máscara começa a se encaixar e finalmente ouvimos o click e a respiração ofegante de Anakin - eis o início de toda uma era! Nasce Darth Vader! Outra crise de delírio na platéia! Três horas da manhã, let's go! Sensacional! Tanto pelo filme como pelo evento em si, de ver uma geração perdida de adultos barbados vibrando com o filme, cujo enredo tem pelo menos 30 anos!

Hoje, muito trampo! Piercing novo! Que dor! Finalmente convenci a Melissa a fazer (ae medrosa!). Duas horas depois, saímos da clínica com os trocinhos devidamente colocados! aeeee! Agora vou sossegar por pelo menos mais 2 anos... hehehe.

quarta-feira, maio 18, 2005

A saga de dona Josefa e o ônibus que não espera

Dona Josefa acorda todo dia às 4h30 da manhã. Mora na periferia, precisa cruzar a cidade para chegar no trabalho. Faz o café do marido, lava a roupa, estende tudo no varal, pega sua bolsa, prende o cabelo e sai, fechando o portão com cuidado para não fazer barulho com as chaves. É cedo, o sol começa a sair. E ela se joga na penumbra, em direção ao ponto de ônibus. Chega no serviço, limpa o dia inteiro. Passa alguns momentos cantarolando, outros resmungando, outros lembrando das decisões que tomou e que a colocaram nesta vida que ela conhece, e, em outros momentos, ela pára um pouco de esfregar as toalhas no tanque da patroa e, com os olhos perdidos em algum ponto, fantasia. Sonha em ir para algum outro lugar, de fazer outra coisa, de ser outra pessoa. O relógio marca 6h da tarde. Ela se arruma, pega novamente a bolsa, prende o cabelo, deixa a chave com o porteiro e sai. E então começa sua saga.

Sempre que está virando a esquina, o ônibus passa e pára no ponto, a alguns metros dali. Ela corre, corre, corre, grita e pede para esperar. Quando está chegando, o ônibus arranca. Ela chega no ponto com cara de tacho, senta, e se põe a esperar outro. No dia seguinte, a mesma coisa. Ela sai mais cedo, para garantir que vai conseguir pegar o ônibus no horário certo. Ele passa mais cedo, ela vê. O ônibus pára no ponto, ela corre, corre, e ele arranca. No dia seguinte, ela chega no ponto, o ônibus ainda não passou. Ela espera. Outro ônibus pára no ponto e o que ela tanto espera vem e passa por trás. Todos os dias a mesma coisa. Mais uma hora de espera e logo dona Josefa está pegando o outro ônibus para ir para casa fazer janta, passar e se preparar para outro dia.

Enquanto espera no ponto pela vinda do outro ônibus, dona Josefa, em seu modo simples, se põe a pensar em como sua vida é uma grande corrida atrás de um ônibus que não espera, e em como nunca pensou em desistir até se dar conta disso. Mas tomada de tal cansaço, ela pensa que talvez seja hora de parar de pegar esse maldito ônibus e ir caminhando.

segunda-feira, maio 16, 2005

Adeus Mercedez!


Mercedez, Rô e eu na Serra do Corvo Branco, Urubici/SC.

Esse post vai ser inteiramente em homenagem à Mercedez, minha golzeta prata mais do que guerreira, que foi sequestrada quinta-feira à noite. Puta momento "Cara, cadê meu carro?", manja. Mercedez, muitos bons momentos com você! Sempre pareceu um jeep, aguentava todos os trancos, viagens com 500kms em estradas de terra, resistiu firme e forte à minha miopia e às malditas lombadas e buracos! Vai deixar saudades!

Enfim, agora estou à pé, com mais tempo pra pensar na vida, ler meus livros atrasados nos busões, fazer amigos e influenciar pessoas na rua, etc., até sair o dinheiro do seguro e eu partir para a árdua tarefa de procurar um outro carro.
Stelinha, valeu pelas caronits! StarWars First Screening - here we go!

É isso ae... nada de interessante neste fim-de-semana... aliás, várias coisas interessantes, ehehe, mas foi tudo muito intenso porque meu fim-de-semana se resumiu a algumas horas de diversão e várias horas trabalhando... mas as horas de diversão valeram cada minuto! hahahaha... Sexta-feira: cervejinhas com o Ro e a Kátia no Justa Causa, falando da vida... esticada até em casa (na frente do bar) para deixar a bolsa e ir encontrar a Stela, aproveitamos, eu e Kátia, pra fazermos algumas experimentações com whisky e frutas, hahahaha, muito bom Kátia... caipisky de abacaxi, kiwi, uva, frutas em conserva alcoólica, whiskerinhas, coqueteleira nova e experiências psicodélicas com os mexedores coloridos fluorescentes que o Ro me deu... papos filosóficos sobre a evolução natural das drosófilas, muita piração e risada. Ae Kátia, valeu! Precisamos continuar as experimentações! Depois do surto, saímos pra encontrar Stelinha, Ivonitz, Alê e um outro pessoal que eu não lembro o nome pois estava tra-la-lá, na Vilaboim... afe, mais um chopp e... Surtos com a Ivone e os planos pra fazer um estágio não-remunerado com o Dalai Lama (Ivoninha, te adoro guria, vc é a melhor!)... D-Edge, será que vou ou não? Será que o pessoal vai estar lá ou não? Ah, dane-se, vou entrar. Encontro o Dan e o resto da galera, surto geral, mais alguns destilados, outras experiências psicodélicas com as luzes surtantes da d-edge, som animal, Dan some (já estou me acostumando com esse guri me abandonando... olha a carência! haha), conheci uma outra galera muito jóia, Breno, Patrícia (acho que era esse o nome dela) e um outro guri que não vou lembrar o nome... papos desconcertantes, pirações, cumprimentos com selinhos, odisséia à procura de um chill out pra ir. What a fucking night! Seis e meia da matina, táxi pra casa.

Trampo dia inteiro no sábado, sem condições de sair à noite. Assisti Pink Flamingos, grotesco, bizarro, mas animal! E a cena final, o que é aquilo? Um diretor insano e um bando de atores mais insanos ainda. Domingo, passeio de 10 minutos na feirinha da Pompéia, mesmo porque é na frente de casa, mais trampo, reuniões às sete da noite, aprovações e definições para o livro, bier&bier mais tarde com a Stela, alguns choppinhos pra salvar o resto do fim-de-semana. Segunda, acordar e ouvir Human League, "Don't you want me baby? Don't you want me oohhhh". Fim.

quinta-feira, maio 12, 2005

Como uma bala



O CONTO DA BALA CALIBRE 38
A bala foi retirada da caixa e colocada bruscamente no tambor da arma. O tambor girou, e lá ela ficou em tremenda ansiedade à espera do que poderia acontecer. Não tinha a menor idéia do que viria a seguir, para onde iria - tudo que via era um tremendo túnel negro e em seu limiar, uns raios fulgidios de luz. O tempo foi passando e a bala continuava esperando, esperando que alguém apertasse o gatilho e a projetasse para o mundo. Nada acontecia. A trava era liberada diversas vezes, mas da mesma forma, era ativada novamente. Havia momentos em que ela sentia a trava se soltar e uma leve pressão era colocada sobre o gatilho - pronto, seria aquele o seu momento, e um sorriso cheio de esperança se abria em seu interior. Mas o gatilho nunca era pressionado, e a bala voltava à sua vida de frustrações e fantasias.
Não precisava ser arremessada contra nada, não havia necessidade de destruir algo. Na verdade, ela nem queria isso. Ela queria ser atirada para cima, para o céu, sentir a velocidade agitar o ar, ver somente o azul, mesmo sabendo que o momento duraria tão pouco e que não poderia nunca vencer a gravidade. Mesmo assim, ela queria. Passou a tentar se rastejar pelo cano do revólver, claramente sem sucesso. Descobriu que somente ela poderia ser capaz de resolver aquilo. Somente ela era responsável por concretizar seus sonhos, e desde então começou a pesquisar maneiras de torná-lo realidade. Começou a fazer testes com a pólvora que carregava e, um dia, causando um enorme atrito interior, detonou uma força gigantesca que a projetou para o mundo. A arma atirou, ninguém entendeu como. A bala sentiu a adrenalina se espalhando por toda sua liga metálica, sentiu a pólvora queimar. Cruzou o cano e passou pela borda, agora era livre, mesmo não sabendo muito bem o que fazer com essa liberdade. Muitas coisas se passaram na sua cabeça neste instante. Uma pena que a arma estava sobre a mesa, e em questão de menos de um segundo, lá estava a bala incrustada na parede.

quarta-feira, maio 11, 2005

Se joga... literalmente...


Outra foto da série Farol: galera se jogando nas dunas - Japa, Rô, Cris, Jacaré, Vini e eu (tirando a foto). Agora estou lembrando porque a lente da minha câmera tá cheia de areia. Não foi só o sandboard.

Semaninha sussa... segunda, TV em casa assistindo América. Impressionante como a Sol, em apenas dois capítulos, já conseguiu chegar em Miami, ser presa, fugir, vagar totalmente abandonada pela cidade sem falar nenhuma palavra, conseguir trabalho, já riscar umas palavrinhas em inglês, conseguir outro trabalho, mandar dinheiro (300 doletas) pro Brasil e essa carta já chegar! Acho demais! Terça, comer pizza com a mão, sentado no chão, copinhos plásticos com guaraná na casa nova da Mel lá onde Judas cortou a unha do dedão do pé, pois lá, naquela altura, ele já tinha perdido as botas, as meias, tudo... mas a casa é gigante e abriga fácil megabaladas com direito a darkroom e o excambau. Só preciso convencer ela a liberar o local! hehehe... preparem as pickups!

Ainda ontem assisti Janela da Alma, ótimo documentário nacional sobre a visão. Ainda no documentário, o Oliver Sacks (aquele neurologista americano famoso que escreve vários livros), fala que a visão está totalmente associada às nossas emoções, e estas totalmente associadas às nossas memórias. Quando você vê alguma coisa, não dissocia o visual da emoção que aquela imagem carrega pra você. E que existe uma síndrome que faz algumas pessoas dissociarem a imagem da emoção/memória, o que resulta em você reconher, por exemplo, sua mãe (a imagem) mas aquele imagem não representar nada para você... que louco isso... fora outras coisas muito legais que tem nesse filme.

Fora isso, semaninha pra lembrar... consegui achar um amigo que estudou comigo da 1a a 4a série e depois foi embora pra Minas... Faz somente 15 anos, e agora consegui achar a irmã dele no orkut, que animal. Ainda estou tentando achar minha paixão platônica no orkut, mas nada - uma guria ae que está casada, com filhos, morando em Chicago e a qual eu não consigo esquecer nunca... e karma!

É isso... sexta-feira está chegando... hora da roleta russa! Hora de se jogar!

segunda-feira, maio 09, 2005

Eu quero uma casa no campo...


Pôr-do-sol no Farol há uns reveillons atrás. Cena magnífica. Cena surreal.

Hoje amanheci lembrando do Farol, deste e de outros pôr-do-sol que vi e revi lá. Das baladinhas, das cervejas com camarão na praia, de andar descalço, de meditar no Morro do Céu, do sandboard na praia da Cigana, de ficar na rede lendo até dormir, da garçonete linda do bar do Ali, paixão à primeira vista. Dias muito bons. Daí, de repente, comecei a cantar aquela música da Elis, "... eu quero uma casa no campo...", que resume bem o desejo que eu tanto tenho de levar uma vida mais simples, de curtir mais a própria vida, o próprio corpo, usar mais os sentidos - andar descalço, ver pôr-do-sol como aqueles, sentir o cheiro da brisa, sentir a brisa, aproveitar melhor todos os sabores, abraçar mais as pessoas e usar meu tato para poder senti-las melhor. Eita segundinha brava... Ainda tô com aquela síndrome de largar tudo e querer descer as cataratas no barril. Mas passa, tudo passa não é verdade? Até uva!

quinta-feira, maio 05, 2005

Nossa, já é quinta!

Essa semana foi zapt,zupt. Muita coisa pra fazer, pouquissimo tempo, enfim, ela está acabando mas continuo cheio de coisas pra fazer. Nada demais essa semana, estou dando uma trégua para meu fígado e neurônios... jantares básicos, encontros familiares, hoje talvez um cineminha e só. Preciso começar a agilizar as coisas pra mega balada na casa nova da Melissa e arrumar os últimos detalhes lá em casa (tipo, trocar as persianas que comprei errado, arrumar o gás, enfim, aquela vidinha de dono de casa), e claro, pôr a vida em ordem, fazer novos planos e começar a lendária tese da pós. E por enquanto, mesmo com essa semana preguiçosa e marasmática, vou postar uma música que é meu lema de vida (olhem essa letra!), tipo, Vive la Diference!:

MINORITY
Green Day

(chorus)
i want to be the minority
i dont need your authority
down with the moral majority
'cause i want to be the minority

i pledge allegiance to the underworld
one nation under dog
there of which i stand alone
a face in the crowd
unsung, against the mold
without a doubt,
singled out
the only way i know

*chorus*

stepped out of the line
like a sheep runs from the herd
marching out of time
to my own beat now
the only way i know

one light, one mind
flashing in the dark
blinded by silence of a thousand broken hearts
"for cryin out loud" she screamed unto me
a free for all
fuck 'em all
"you are your own sight"

terça-feira, maio 03, 2005

The day after

Acabou a semana de comemorações e ontem ainda não tinha condições de postar nada... simplesmente tudo atrasado, tudo bagunçado, mas... que semaninha animal! Muita comemoração, muita bebedeira, muitos momentos junto daqueles que eu mais amo nessa vida. Casa bagunçada, reclamações do condomínio, ressacas absurdas e um sono inacabável... Várias fotos pra mostrar mas esse blog tá encrecando com minhas fotos pois nunca aparecerem... preciso resolver isso, depois eu posto... fotos hilárias, comprometedoras... Lá vai um resumo dos acontecimentos:

SHOW DO PLACEBO







Aê, Lê, foi demais passar a virada com você! O primeiro a me desejar feliz aniversário, com os caras tocando Bitter End... momento inesquecível. Os caras entram 5 pra meia-noite, começaram tocando Taste in man e depois engataram Bitter End... pulamos muito, eu, Le, Danilo, Tatee e cia, suamos todo o álcool ingerido lá fora enquanto as bandinhas que iam abrir o show tocavam, e curtimos demais. O show foi britanicamente curto, uma hora e vinte apenas, mas valeu cada minuto. O Danilo deve estar se recuperando até hoje da porrada da Catuaba, hehyeheh...

QUINTA E A FESTINHA EM CASA















Quinta ganhei dois bolos-surpresa, um durante uma reunião com nossas clientes, outro aqui no escritório... valeu gurias da Detail e guris da S². Sei que vcs não conseguiram fazer muita surpresa com esse meu jeito escancarado de ser, mas valeu muito... Depois, correrias pra arrumar tudo pra festa de noite, lá em casa. O Rodrigo ajudou fazendo as compras enquanto eu arrumava as últimas coisas... Várias lendas apareceram, a Lu ganhou em disparado o concurso de melhor chapéu, a galera inventou a caipisky, caipirinha de whisky, e todo mundo surtou geral... foi muito, mas muito bom... ao todo, 25 pessoas no apartamento. Vários pontos-altos na noite, tipo eu não reconhecer a Netty quando abri a porta e depois, durante a festa, ficar muito feliz por encontrar ela lá... ou quando a Mel me deu o Santo Graal, o copo responsável pela dor de cabeça coletiva na sexta-feira. Ou a guerra de torradas com patê, ou a correria pra pegar Fatodkas antes que acabassem, ou minha cara de bêbado em todas as fotos, ou o açougue Bom Bofe, ou o Igor de Rocky Balboa... hahah, a night to remember...

SEXTA E A FESTA MIADA À FANTASIA









Sexta-feira, ressaca geral e recuperação para de noite... limpar o apartamento, muito lixo, muita louça pra lavar, e tentar achar meu celular que estava perdido em algum lugar do apartamento... Preparar a fantasia pra festa de noite... baladinha a la Vila Olímpia, urggghhhh, mas open bar né, então, se joga... e nos jogamos... eu (Platoon), Stela (Boo), Ivone (Bonequinha de Luxo), Kátia (ninguém sabe até hoje que fantasia era aquela), Caio (matrix?), Mel (Clã das Adagas Voadoras), Igor (Rocky Balboa, hehehe)e cia... saquê com arroz tipo 2 e vodka natasha... mas pra bom bebedor, isso é café pequeno... saímos de lá com o tiozinho limpando o chão, estriquinando, e o resto da madrugada não posso postar aqui... hehehehe...

SÁBADO DE SOL







Impossibilitado total de raciocinar... A Melissa então, nem se fala... a pior ressaca é a ressaca duradoura, de 2, 3 dias... acordei 3 e meia e fui direto pro niver do Caike, muito sono, impossibilitado de falar coisa com coisa... fui ficando por lá e umas dez da noite vim embora, pra tentar ir na Trash... ligo para todos e todos estão mal - ressaca, dor de cabeça, dor de garganta, sono... conclusão: pulamos a quarta fase, preferimos ir comer uma pizza na Casa Braz, eu, Duarrdo e Mel e tomar um choppinho pra comemorar a quarta fase... próximo passo: cama.

DOMINGO DE ENCERRAMENTO







Domingo cedo, café-da-manhã com minha mana, na casa dos meus pais... panquecas, café preto, mel e geléia (sem syrup, que pena)... muito bom, conversamos bastante e depois peguei o Rafa e a namorada para irmos pro sítio almoçar com meus pais... depois de 4 dias sem almoçar nem jantar, nada melhor mesmo que a comidinha da mamma, ainda por cima comidinha de sítio - feijão de corda, arroz, carne de panela, maxixe, quiabo, salada... hummm... animal... cervejinhas, tio Léo falando muita besteira, discussões filósoficas sobre a evolução espiritual dos lactobacilos vivos, roubalheira no jogo de dominó, ficar se pendurando no balanço, ver o Ronnye, que fazia tempo que não via... comer canjica, mais um bolo surpresa que minha tia maravilhosa fez pra mim e pro Rafa, e vir embora para a festa de encerramento na Loca - eu, Mel e Zé Netto. Noite animal, várias músicas boas, encontrei o Gustavo e uma amiga dele, fora outras aparições lendas e outras lendas que eu conheci lá... mas foi uma noite muito sussa, estava lá só pra curtir as músicas, beber mais um pouquinho pra variar e conversar... até zoar o Michael Love eu zoei, hehehe... saímos de lá 6 e tanto da manhã e fomos tomar café na Bella Paulista, naquele estadinho...

E foi isso... muito obrigado a todos pelos emails, scraps, ligações, aparições, presentes e ajuda nesses dias... amo todos e talvez vcs não saibam como são parte essencial da minha vida, cada um com sua peculiaridade, com seu jeito e personalidade. Quando começo a pensar em todos - minha família, meus primos, meus tios e tias, meus amigos de longa data, meus amigos que chegaram a pouco tempo ou os que estão chegando agora, dá vontade de abraçar cada um e nunca mais soltar. Obrigado por tudo! Com certeza, cada um de vocês é uma história na minha vida!