segunda-feira, outubro 23, 2006

Mostra - Dia 2 - Sábado

Depois da festa de sexta achei que não haveria condições nenhuma de continuar a empreitada, mas até que deu com direito a Cirque du Soleil na sequência. Mais sobre a festa depois. O sábado foi meio conturbado, Stela e eu iríamos ver três filmes, todos no Frei Caneca. Encontrei o Fernando, que está trabalhando na monitoria da Mostra, fazia muito tempo que eu não o via. A primeira sessão, do "Infância Roubada" começou muito atrasada porque o rolo não chegava, depois quando achamos que ia começar, começa com o filme errado, todo mundo reclamando, os cinéfilos de carteirinha fazendo protesto, cena mais do que engraçada. Ô povo estressado! E ainda a película quebra no meio do filme, eita sorte!

Infância Roubada de Gavin Hood (África do Sul)
O filme ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro deste ano e, assumo, foi o porquê de eu querer assistí-lo. Mas o filme é bom, muito bom. A produção é simples, não tem os melhores planos, etc e tal, mas a estória é densa e a atuação é boa. Gostei bastante. Dá até pra chorar. Estou com preguiça de escrever a sinopse, mas é só acessar o link aí em cima.

En Soap de Pernille Fischer Christensen (Dinamarca)
Uma tragicomédia sobre Charlotte, uma cabelereira impetuosa que se muda para um novo apartamento para fugir de seu ex-marido e lá conhece (e se apaixona por) Veronica, um transsexual que passa os dias de profunda monotonia assistindo a novelas (soap operas) americanas ao lado do cachorro - daí o título do filme. Como disse o Mitchel em seu blog hoje, o filme é produto do Dogma dinamarquês, com uma atmosfera seca e que se vale das intenções não reveladas de gestos e olhares dos personagens, lidando com suas fraquezas, desejos e necessidades. Entretando, são personagens reais - você pode jurar que já viu Veronica na Praça Roosevelt. O filme é dividido em capítulos, e os interlúdios são quase como um dejà vu de Amelie Polan, o que confere alguma graça ao filme e quebra seu ritmo lento. Bom filme, gostei.

Parque de Kurt Voelker (EUA)
Comédia pastelão americana que eu encaixei na programação só porque já estava lá no Frei Caneca e era o único que dava para assistir antes de ir pro Cirque. O filme é bobo, dá para você dar umas gargalhadas, mas é só isso. É o primeiro longa do diretor. Será que ele tem futuro? Talvez ele consiga fazer um "Todo mundo em pânico - Parte 5" diferente.

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